Sexta-feira, 31.08.12

A Lisboa da 2ª Guerra Mundial

Para quem, como eu, é um apaixonado pela época da 2ª Guerra Mundial, em especial pela vida em Portugal nesses tempos, aqui deixo duas boas sugestões de leitura. "Lisboa", de Neill Lochery, publicado pela Presença, é um excelente retrato sobre a vida da capital portuguesa em tempos de guerra, ou como diz o subtítulo, "a guerra nas sombras da cidade da luz, 1939-1945". Bem documentado e fácil de ler, conta muitas histórias passadas por cá nos conturbados tempos da guerra, e examina o habilidoso papel de Salazar em manter a neutralidade portuguesa. Mais interessante ainda, embora em certos momentos um pouco desfocado da realidade nacional, é o livro "Passagem para Lisboa", escrito por Ronald Weber, e editado por cá pelo Clube do Autor. Centrado, também como indica o subtítulo, na "vida boémia e clandestina dos refugiados da Europa nazi" em Lisboa, relata muitas interessantes histórias de personagens europeias que passaram pela cidade nos anos em que a Europa estava fustigada pelos combates e nós éramos uma espécie de oásis num deserto trágico. 

publicado por Domingos Amaral às 12:53 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Perdoar uma traição

Homens e mulheres à volta da mesa, a conversa chega ao perturbante tema das traições. É possível perdoar? É possível esquecer? É possível uma relação sobreviver depois de um, ou ambos, terem sido infiéis? Há quem ache que sim, mas eu, que sou pessimista por natureza, acho que não. Para mim, é impossível esquecer, uma traição é um dano tão grave que nunca se apaga da memória. Os traídos, sejam homens ou mulheres, sentem-se humilhados, insultados, substituídos, e mesmo que amem a pessoa que os traiu, irão sempre recordar aquele dia em que foram os últimos a saber que estavam a ser encornados e o chão lhes fugiu debaixo dos pés. Nasce a raiva, não só à pessoa que nos traiu, mas uma raiva que se estende ao sexo todo. Mulheres traídas passam a odiar os homens, aquele e todos os outros; homens traídos passam a odiar as mulheres, aquela e todas as outras do mundo. Alguns nunca recuperam e tornam-se azedos. Em certas circunstâncias, dependendo da idade das pessoas, da importância que dão à família e aos filhos, pode tentar-se reconstruir a relação, e há casos em que isso se consegue. Mas a mim parece-me uma intenção impossível. Acho que a perda de confiança é irrecuperável, quem nos mentiu uma vez pode mentir a vida toda, e se aceitarmos essa situação estamos a enviar a mensagem errada ao traidor. Quem perdoa e continua, está a convidar os traidores a traírem mais outra vez. Quem trai e escapa impune, sente sempre um sentimento de orgulho individual, de auto-satisfação, e um dia voltará a sentir a mesma tentação. Não se aprende com os erros, aprende-se é a errar melhor, e assim quem traiu refina-se, torna-se ainda mais inteligente e volta a trair diminuindo as possibilidades de ser apanhado. Os seres humanos são assim, não há volta a dar-lhe. Além disso, existe nos traídos uma vontade de vingança que é uma bomba-relógio para o futuro. A vingança é muitas vezes uma necessidade, a única forma de recuperar a auto-estima perdida, e começa então o ciclo das traições. Ele traiu, depois traiu ela, ou ao contrário, e a história nunca mais acaba. Mais vale cortar o mal pela raiz e seguir em frente. Com a facilidade com que hoje se arranja outra pessoa, para quê ficar com quem nos traiu?

publicado por Domingos Amaral às 11:56 | link do post | comentar | ver comentários (7)
Quinta-feira, 30.08.12

"Comer gajas" noutras línguas

Ainda sobre a expressão "comer gajas", parece-me interessante comparar o que dizem os homens e as mulheres noutras línguas que não a nossa. Os de língua inglesa - americanos, ingleses, irlandeses, australianos - usam normalmente a expressão "fuck". A tradução todos sabem qual é, e tem a virtude de ir direta ao assunto. Não há cá comes e bebes, é "fuck" e não se fala mais nisso. No entanto, nos últimos anos, o calão americano impôs também o verbo "bang". "I´ve banged her", que é uma forma mais violenta e militar, com o seu quê de explosivo, o que não deixa de ser engraçado, pois na literatura os orgasmos são muitas vezes comparados a explosões de prazer. Já na língua francesa, o termo mais utilizado é "coucher", que é uma maneira igualmente direta de apontar para a cama, embora nem sempre seja lá que as pessoas têm sexo. Quanto aos argentinos, usam a curiosa expressão "ganchar". "Ganchaste" alguém na Argentina?, perguntou-me uma vez um deles. A ideia pegou devido à semelhança entre o órgão masculino erecto e um gancho, e embora original, não deixa de ser ligeiramente arrepiante, com um vago sabor a Freddy Kruger. Por fim os brasileiros, que são mais poéticos, usam o "transar", que é uma mistura entre "transacionar" e "deitar", e que faz sentido se pensarmos que existe no sexo uma certa transação de sentimenos e líquidos e que normalmente se pratica deitado. Mas, os portugueses são os únicos que equiparam o sexo à alimentação. É como se o maior prazer deles fosse a comidinha. A gastronomia e a culinária atingiram por cá um estatudo inalcançável, e assim um prazer supostamente ainda mais forte como o sexo é transformado numa mera refeição, com garfo e faca, e se calhar guardanapo. 

publicado por Domingos Amaral às 12:34 | link do post | comentar | ver comentários (5)

Passos Coelho e a RTP

Passos Coelho esteve bem acalmar a "histeria" sobre a RTP, a expressão é dele. E disse o que tem de ser dito. Primeiro, que é importante sabermos que serviço público queremos ter. Segundo,que é importante saber quanto dinheiro queremos gastar com ele. São exactamente esses os dois pontos fundamentais da questão. Pela minha parte, quero uma RTP 1 que faça aquilo que os privados não fazem bem, e não o que eles fazem. Não faz sentido o Estado gastar o nosso dinheiro com concursos, filmes de Hollywood, jogos de futebol, ou séries de segunda categoria. Isso existe a granel nos canais privados e no cabo. Só faz sentido a RTP fazer informação, nacional e regional; fazer revelação, documentários, etc; fazer recordação (memória); e fazer ficção nacional de qualidade, nomeadamente séries históricas que os privados não fazem porque são muito caras. Assim, parece-me que chegava perfeitamente ter um canal aberto (RTP 1) e depois ter quatro canais no cabo (RTP 2, RTP Memória, RTP Informação, e RTP ficção). A RTP África e a Internacional podiam ser substituídas por estes canais nos satélites, que ninguém perdia nada com isso. E para pagar um canal aberto e quatro no cabo chegam perfeitamente os 160 milhões de euros que o Estado ganha com o pagamento da taxa de televisão. Neste cenário, a RTP 1 não devia ter publicidade, e devia ser vendida mais uma licença a um operador privado, para tomar o lugar da RTP 2 nos canais abertos.  

publicado por Domingos Amaral às 10:30 | link do post | comentar
Quarta-feira, 29.08.12

Credores e devedores

Agora que a "troika" está em Portugal para fazer mais uma das suas avaliações, gostaria aqui de refletir sobre um problema que é quase filosófico. Quando um país, um banco, uma empresa ou uma pessoa pede dinheiro a mais emprestado, e fica com uma dívida demasiado grande que não tem capacidade para pagar, de quem é a culpa? A culpa é do devedor, que pediu o dinheiro emprestado - seja ele um país, um banco, uma empresa ou uma pessoa - ou do credor, seja ele um ou vários bancos, nacionais ou estrangeiros? Quem pediu emprestado é que exagerou no total que pediu, ou quem emprestou é que avaliou mal a situação e emprestou mais do que devia? Salvo casos excepcionais, desastres, mortes ou acidentes imprevisíveis, a mim parece-me que na grande maioria dos casos a culpa é de ambas as partes. Tanto os devedores são culpados, por terem pedido dinheiro a mais, como são culpados os credores por terem emprestado demais. E, quando ambos verificam que a situação chegou a um nível insuportável, a solução deve ser procurada por ambos os lados, e ambos os lados devem assumir perdas e sacrifícios. É isso que se costuma verificar com as pessoas, as empresas e os bancos, no entanto não é isso que se tem verificado na Europa. Desde há três anos para cá, a "troika" e a sra Merkl impuseram o primado de que a culpa é dos devedores e devem ser eles a arcar com todos os sacrifícios e não os credores. É este o espírito das políticas de austeridade que têm sido impostas a países como a Grécia, a Irlanda, Portugal ou a Espanha. Apesar dos credores também terem muita responsabilidade (quem os mandou emprestar tanto dinheiro a países que pelos vistos não tinham possibilidades de pagar de volta esse dinheiro?), apesar disso, são os devedores que estão a fazer os sacrifícios todos, são os povos que estão a ser massacrados com mais e mais impostos e austeridade, enquanto os credores não perdem um tostão e ainda cobram juros. Não só me parece moralmente errado, como pelos vistos não está a resultar em lado nenhum.     

publicado por Domingos Amaral às 15:14 | link do post | comentar | ver comentários (6)

As "gajas-gajo"

Na sequência do que ontem escrevi sobre os homens gabarolas, decidi escrever hoje sobre uma nova espécie de mulheres que apareceu nos últimos dez ou quinze anos e que são as "gajas-gajo". Como o próprio nome já indicia, as "gajas-gajo" são mulheres que falam como um gajo e agem como um gajo. Talvez por terem ouvido dizer muitas vezes que os homens são uns egoístas, uns infiéis e uns gabarolas, que só pensam em dormir com o máximo de mulheres possível e depois gabar-se disso aos amigos, muitas mulheres começaram a mudar os seus comportamentos e decidiram imitar os homens, tornando-se assim em "gajas-gajo". Quem as ouve, ouve-as gabarem-se às amigas dos "gajos que já comeram", ouve-as falar dos engates que tiveram ou vão ter nos próximos tempos, ouve-as classificar os homens como se eles não passassem de bifes de peru (escolhi o peru intencionalmente pois como se sabe os órgãos sexuais masculinos têm vagas semelhanças com a cabeça dos perus).

As "gajas-gajo" antigamente eram mal vistas, e apelidadas de adjetivos desagradáveis e maldosos, como "ninfomaníacas", "malucas" ou coisas bem piores. No entanto, isso foi ASC (Antes do Sexo na Cidade), a série televisiva que apresentava vários exemplos de "gajas-gajo" e que é a grande responsável pela proliferação explosiva da espécie "gaja-gajo". No presente, as "gajas-gajo" são pois um tipo de mulheres com as quais os homens têm de aprender a lidar, até porque à conta das "gajas-gajos" muitos se têm safado, e o sexo tornou-se muito mais fácil de obter para os homens. Antes, eles tinham que investir muito do seu tempo para tentar convencer uma mulher a dormir com eles. Agora, com as "gajas-gajo" é uma loucura, são elas que querem e eles nem sequer têm de perder tempo a ser sedutores. E se elas querem dizer às amigas, pois que contem, bem ou mal o que é preciso é um gajo safar-se!   

publicado por Domingos Amaral às 14:30 | link do post | comentar | ver comentários (15)
Terça-feira, 28.08.12

"Comer gajas"

Se há expressão portuguesa que me intriga é: "ando a comer uma gaja". É muito usada pelos homens portugueses, mas causa-me perplexidade pois dá-me sempre a sensação que a gaja que eles andam a comer é uma espécie de natureza morta, uma espécie de bife que se come ao almoço, ou perna de presunto a quem se vai cortando uma fatia quando dá vontade. É como se a mulher - a gaja - não tivesse vida, fosse um ser passivo, um animal morto que se limitasse a ser comido sem mexer sequer uma pálpebra. Quando um homem diz "ando a comer aquela gaja", é claro que isso é dito com orgulho, soa a vitória épica, mas a expressão coloca toda a movimentação sexual na parte do homem, é ele o activo e ela não passa do elemento passivo. É como se ele andasse a comer uma morta, e não um ser vivo, com capacidade para várias coisas, para ser comido mas obviamente também para comer. Quando um homem "come uma gaja" ele está também e ao mesmo tempo "a ser comido por ela", a refeição é mútua e não unilateral. Não faz qualquer sentido tratar as mulheres que se acabou de comer como inertes e frios camarões a quem se chupou a cabeça, ou pastéis de nata cobertos de canela que se enfiaram pela goela abaixo. É certo que há algo de animalesco no sexo, mas caramba neste caso os animais estão vivos e para grande felicidade e sorte nossa, também nos comem de volta! Em certos casos, a mulher pode tratar-se de uma coelhinha, muito dada ao sexo, ou de uma cabrita que dá pinotes, ou mesmo de uma porquinha que faz de tudo com um sorriso nos lábios. Mas está sempre viva e não morta. Portanto, os homens devem rapidamente substituir a expressão "ando a comer uma gaja" pela expressão "aquela gaja e eu andamo-nos a comer que nem uns desalmados". É mais preciso, e também mais cavalheiresco.  

publicado por Domingos Amaral às 14:40 | link do post | comentar | ver comentários (156)

A Galp Chupa-Chupa

Alguém devia fazer um daqueles anúncios piratas onde aparecia a Galp, essa fabulosa empresa privada, a chupar o nosso dinheiro com mangueirinhas. É que, como todos temos sentido nos últimos tempos, os preços da gasolina e do gasóleo não param de subir, e a Galp lá vai chupando o nosso carcanhol. É bem verdade que não é a única - existem também a Repsol e a BP - mas a Galp é a líder do "cartel" que domina Portugal, uma espécie de Arábia Saudita da nossa OPEPzinha de trazer por casa. E, fenómenos curiosos que só se passam por cá, os preços sobem sempre mais depressa do que descem, além de sermos provavelmente o único país do mundo onde quando o consumo desce, sobem os preços. Normalmente é ao contrário, quando diminui a procura de um bem, e ela tem diminuído muito devido à crise, o preço desse bem desce. Mas não em Portugal, não com as gasolinas e os gasóleos, não vá alguém pensar que por cá existem essas coisas tão disparatadas como as leis da oferta e da procura. E portanto a Galp chupa-chupa lá vai enchendo os bolsos aos seus accionistas, os Amorins, italianos e angolanos que agora a dominam. É nestes dias que tenho pena de não ser do MRPP e de não ter jeito para pintar murais.  

publicado por Domingos Amaral às 12:20 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Os 50 + do Expresso

Li com atenção a lista dos "50 livros que toda a gente deve ler" e contei os que nunca tinha lido e foram 20. Sim, em 50 livros escolhidos, eu não tinha lido 20 deles, ou seja exactamente 40 por cento. E quais são os livros, ou autores, que nunca li? Aqui vai a lista dos 20 sobre os quais nunca pousei os olhos: Rilke, Musil, Sterne, Perec, Machado de Assis, Pavese, Cortazar, Primo Levi, Stendhal, Montaigne, Lorca, Sebald, Bellow, TS Eliot, Woolf, Ungaretti, Santo Agostinho, Canetti, Lowry e Achebe. Será que me devo considerar um inculto por isso? Pela minha parte, depois de muito refletir, cheguei à conclusão de que não, não sou inculto só por não ter lido 20 dos cinquenta livros que o Expresso considera essenciais. É que, em minha defesa, apresento logo outros vinte autores, que são tão bons ou melhores que estes 20, e que eu li. Aqui vão, só para chatear: Aristóteles, Cícero, Chaucer, Moliére, Burke, Keynes, Adam Smith, Marx, Freud, Hemingway, Steinbeck, São Tomás de Aquino, Garcia Márquez, Cormac McCarthy, Updike, D.H. Lawrence, Henry Miller, Camões, Jorge Amado e Tolkien. Mas o mais importante pensamento que eu retirei da lista dos 50 foi a minha absoluta ausência de desejo de ler quase todos os 20 que não tinha lido. Tirando Primo Levi, Sterne e Machado de Assis, a verdade é que nem com uma pistola apontada à cabeça eu leria os outros 17 livros. Musil? Paveze? Ungaretti? Achebe? Deus me acuda...O Philip Roth sozinho escreve melhor que esses quatro juntos!

publicado por Domingos Amaral às 11:27 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 27.08.12

Privatizar a RTP (Episódio 2)

Em vez de inventar soluções mirabolantes como a "concessão", o Governo devia voltar à sua solução inicial de privatizar um dos canais públicos, mantendo o outro em canal aberto, mas sem publicidade. Um dos canais da RTP podia perfeitamente continuar em sinal aberto, desde que a sua programação fosse reformulada e não fosse como é, exactamente igual à dos privados. Na verdade, a actual RTP 1 é um canal privado cujo proprietário é o Estado, pois transmite o mesmo que os privados: entertenimento barato, desporto, filmes e séries internacionais. Ora, não faz qualquer sentido o Estado gastar dinheiro a fazer o que os privados fazem bem. Além da SIC e da TVI, há dezenas e dezenas de canais no cabo que transmitem filmes de Hollywood, concursos da Endemol ou da Freemantle, séries da Fox ou da HBO, e desporto até dizer chega.

Portanto, o que o canal aberto da RTP devia fazer é o que os privados não fazem bem, ou seja, actuar onde existem "falhas de mercado": ficção nacional histórica (cinema e séries), teatro e revista nacionais, debates informativos, fóruns de intervenção popular, informação cultural e regional. No fundo, o canal da RTP não devia ser nem como a RTP 1 (com programação demasiado "privada"), nem como a RTP 2 (com programação demasiado marginal), mas sim o meio caminho, uma espécie de RTP 1/2, e para a qual chegavam perfeitamente os 160 milhões de euros que o Estado nos cobra na taxa do audiovisual. Além disso, a RTP podia ter, como já tem, alguns canais no cabo - Informação, Memória - ao qual se podia juntar um canal "revelação", que seria uma espécie de RTP 2 no cabo.

Nesse modelo, o segundo canal aberto do Estado podia e devia ser privatizado, e passariam a existir três canais privados que lutavam pela publicidade - SIC, TVI, e o novo - e um canal de serviço público, a RTP, sem publicidade e bem mais barata do que a actual. Esta solução não só permitia ao Governo cumprir o que prometeu no seu programa eleitoral, como também seria mais consensual em Portugal e na Europa, onde em todos os países existe serviço público de televisão. Contudo, como os interessses privados estão contra e exigem negócios sem qualquer risco, o governo inventou esta ideia da "concessão", uma patetice sem nome. 

publicado por Domingos Amaral às 11:24 | link do post | comentar | ver comentários (1)
 

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