Terça-feira, 07.08.12

Carrinhos de Bebé

Já com quatro filhos, tenho naturalmente bastante experiência de carrinhos de bebé e experimentei vários modelos, de várias marcas, ao longo da vida, mas nunca gostei tanto de nenhum como do Yezz, da bébé confort. Mesmo dentro da marca, que tem muitos e variados modelos, nunca encontrei nenhum tão bem pensado como o Yezz. Dobrado, parece apenas uma pequena e leve mochila que pode ser levada às costas - e pode mesmo - mas desdobrado torna-se num equipamento completo que tem a enorme vantagem de ser fácil de guiar e manobrar, sendo muito leve, mas cujas rodas lhe permitem andar em pisos muito variados sem dificuldades. E, coisa a que dou muito valor, é facílimo de abrir e fechar, e facílimo de colocar na mala do carro, o que como todos os pais sabem é qualidade essencial nos tempos que correm. Fiquei freguês.

publicado por Domingos Amaral às 11:16 | link do post | comentar
Segunda-feira, 06.08.12

Bolt e Phelps

Os jogos olímpicos parecem estar cada vez mais divididos em duas zonas, a primeira que inclui os desportos de piscina e os de pavilhão, e a segunda a que inclui os desportos de estádio. Na primeira zona, costumam dominar os brancos, e a grande estrela foi o nadador Michael Phelps, que arrecadou mais umas quantas medalhas. No entanto, mal entra em cena o atletismo, são os negros que assumem maior protagonismo, seja com as corredoras quenianas ou etíopes, seja com o magnífico velocista jamaicano Usain Bolt. Dezenas de estudos universitários já tentaram explicaram esta aparente tendência para existir uma desvantagem dos negros em desportos como a natação e a ginástica, que é compensada pela enorme vantagem que parecem apresentar em provas de corrida, seja as mais rápidas, como os 100 metros, seja as mais longas, como os 10 mil metros ou mesmo a maratona. Porém, não acredito que a explicação seja genética. O mais provável é que isso se deva ao facto de, nos países mais pobres, especialmente nos africanos, ser mais difícil ter boas piscinas ou pavilhões, além de professores, enquanto é bem mais fácil ter uma estrada onde treinar a correr.   

publicado por Domingos Amaral às 12:46 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Restaurante Sal

É o novo "hot spot" da zona da Comporta, e funciona no local onde antes estava o "Aqui Há Peixe", ou seja na praia do Pêgo. Não tive a oportunidade de lá comer, mas quem já o fez diz que é bem bom, e depois do jantar ainda se pode dar um pé de dança e beber umas caipirinhas ou umas imperiais num ambiente simpático e acolhedor. Está a ser explorado por um grupo de amigos, entusiastas e que sempre viveram ou passaram férias no local, e por isso tem todos os ingredientes para dar certo, seja de noite seja de dia. Parabéns aos rapazes e boa sorte.

publicado por Domingos Amaral às 12:41 | link do post | comentar

Logo Quizz

É um dos jogos mais divertidos que descobri nos últimos tempos e qualquer um pode fazer o download da aplicação para o seu telemóvel ou iPad. Chama-se Logo Quizz e trata de descobrirmos qual é a marca que corresponde a determinado logotipo. Há milhares de marcas conhecidas de todos nós, sobretudo internacionais mas também algumas nacionais, desde os automóveis à roupa, passando pelos relógios, pela internet, pelos petróleos ou pela cosmética, e é muito divertido de jogar, incluindo com as crianças, que a partir de uma certa idade sabem quase tanto quanto como nós e têm excelente memória visual. O jogo tem níveis de dificuldade diferentes, e também dá pistas, se estivermos aflitos para identificar um logo qualquer é-nos dada uma pequena informação que pode ser muito relevante. Fiquei freguês! 

publicado por Domingos Amaral às 12:32 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Tróia e a Comporta

Há quatro verões que não ia a Tróia e à Comporta e descobri alguns melhoramentos. Já não temos de passar por dentro da pequena vila do Carvalhal para chegarmos às praias, há um ciclovia nas bermas e luzes à noite, mas de uma maneira geral as coisas estão muito parecidas, excepto em Tróia. Ainda se pode ir de jeep pelas dunas para praias semi-desertas, descobrindo um "spot" lindo que não deve nada às Caraíbas e aonde temos como bónus ver passar um grupo de golfinhos, que à tarde se entendiam com o estuário do Sado e saiem ao mar para dar uns saltos nas ondas. É certo que tivemos o previlégio de ser muito bem recebidos, em casa dos melhores anfitriões possíveis, que nos estragaram com mimos, e um fim de semana passado com vista para os arrozais, a comer e a beber bem, tornou-se facilmente um momento inesquecível. Obrigado Vanessa e Paulo.    


 

publicado por Domingos Amaral às 12:18 | link do post | comentar

As estradas de Sintra

São das estradas mais bonitas de Portugal, as que serpenteiam à volta de Sintra. Partindo da vila, vamos embalados por curvas e contra-curvas até à bela Colares, passando por Galamares e acompanhando o combóio carregado de turistas e crianças, tal como nós admirados pelas encostas da serra, verdes e e carregadas das mais belas árvores de Portugal, e pela descoberta de palacetes, como a Regaleira ou Monserrate, que por ali foram construídos depois de D. Fernando ter situado o fabuloso palácio da Pena lá no alto, para tudo ver e todos impressionar. A influência arquitetónica da Baviera, terra natal do marido da raínha portuguesa D. Maria II, estende-se pela serra, e descobrem-se exemplos coloridos desde S. Pedro de Sintra a Colares, naquelas casas de telhados íngremes feitas a pensar numa queda de neve que ali nunca se dá. Depois, circulando a serra, subimos pelo outro lado, passamos pelo Pé da Serra e seguimos em direção a terrenos mais agrestes mas sempre belos, já próximo da Azóia e do Cabo da Roca, onde o vento assobia e as núvens quase nos raspam na cabeça de tão baixas e velozes que passam. Finalmente, dobrada a zona mais fria, aos nossos pés estendem-se o Guincho e mais à frente Cascais, e chegamos à Malveira da Serra encantados por um passeio que em pouco mais de uma hora nos lavou a alma.    

publicado por Domingos Amaral às 12:00 | link do post | comentar
Sexta-feira, 03.08.12

O IRS e a sobretaxa

Como todos infelizmente sabemos, o governo obrigou o país inteiro a pagar uma sobretaxa extraordinária no IRS do passado mês de Novembro. O que ninguém previu foi a quantidade de problemas que isso ia trazer aquando das declarações de IRS feitas já este ano. Não foi bem explicado, nem às empresas, nem aos trabalhadores por conta de outrém, que o valor da sobretaxa tinha de ser distinguido das retenções na fonte normais, e colocado num item à parte. O resultado foi óbvio, milhares e milhares de declarações de substiuição para corrigir o erro. Foi também o meu caso. Quando estamos habituados a fazer as coisas de uma forma certa e de repente há uma alteração importante, convinha que fossemos informados de como se deve preencher a declaração, mas isso não foi feito, e o resultado é uma perda de tempo, idas às repartições, e às vezes até multas. O governo parte do princípio que somos todos contabilistas fiscais especializados e depois dá nisto.

publicado por Domingos Amaral às 11:31 | link do post | comentar
Quinta-feira, 02.08.12

Os olímpicos

Não percebo os portugueses. Para existir uma desilusão é preciso existir primeiro uma ilusão e desde quando é que nós tivemos alguma ilusão em relação aos Jogos Olímpicos? Desde que eu me conheço, ou seja desde 1972, que foi a primeira vez que prestei atenção aos Jogos Olímpicos, que Portugal, enquanto país, não risca nada nas Olimpíadas. De quatro e quatro anos, lá vem a mesma treta do costume, com os resultados a serem apresentados como "falhanços", e a auto-estima do país a ser deprimida intencionalmente. Mas que vem a ser isto? Alguma vez algum português no seu juízo perfeito acha que Portugal pode ganhar várias medalhas? Só porque, uma vez ou outra, tivemos alguns atletas excepcionais que conseguiram chegar ao ouro, como Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro ou Nelson Évora, agora estamos armados em ambiciosos, a salivar por medalhas e a tratar mal quem não as consegue? Isto é um absoluto disparate e é mesmo um pouco doentio. Portugal nunca foi, nem nunca será, uma potência olímpica em nenhum desporto, e só um país neurótico é que fica à espera do impossível e depois se zanga por ele não acontecer. Além de que, que eu saiba não somos só nós. Que eu tenha dado conta ainda não vi grandes feitos da Bélgica, da Suíça, da Áustria ou da Holanda, isto só para falar em países mais ou menos da nossa dimensão, apesar de serem mais ricos. Se calhar também estão todos a choramingar e a chicotear-se nas costas, em auto-flagelação... 

publicado por Domingos Amaral às 18:37 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 01.08.12

As mulheres e os elogios

Sempre pensei que as mulheres gostassem de receber elogios mas ontem, em conversa com duas mulheres, percebi que isso não é assim tão óbvio. Sim, é verdade, elas gostam de elogios, mas só até certo ponto. Não gostam de elogios em demasia, não gostam que um homem fique pateta a olhar para elas, sempre a babar, tipo cachorrinho embevecido. É claro que também não gostam nada de um homem que as ignora e pura e simplesmente não lhes faz qualquer elogio e portanto a dificuldade está em perceber qual a "dose certa" de elogios que se deve dar a uma mulher. Até porque, como todos sabemos por experiência própria, cada mulher tem uma sensibilidade especial e única, e portanto a "dose certa" de elogios para uma pode ser já um excesso para outra, ou muito pouco para uma terceira. É como certos remédios, há quem tome meio, um, dois e até quem tome três. Encontrar a "dose certa" é pois uma actividade complexa, até porque a "dose certa" pode variar para a mesma mulher, por exemplo consoante a hora ou o dia. O que é uma "dose certa" de manhã ao acordar pode tornar-se desagradável à tarde, depois de um cansativo dia de trabalho, e voltar a ser encantador à noite, em plena pista de dança. Será então possível encontrar uma regra que funcione? Nada é fácil no que toca a mulheres, mas a mim parece-me que uma regra de três simples é capaz de funcionar. Num dia damos três elogios diferentes, a três horas do dia diferente, e depois estamos três dias sem dar nenhum elogio. Três. Simples.

publicado por Domingos Amaral às 12:13 | link do post | comentar | ver comentários (1)
 

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