Costa Ferreira a 13 de Setembro de 2012 às 11:44
Exactamente o que pensei ao ler o texto. Apesar de concordar com o conteúdo, parece-me pouco altruista que a indignação só tenha aparecido quando a autora foi afectada directamente (sim, que aquele meio subsídio de antes não foi nada).
Anónimo a 13 de Setembro de 2012 às 12:13
E não é assim com a maioria dos portugueses? Infelizmente, enquanto não lhes toca pessoalmente, as pessoas acham estas medidas todas muito boas e necessárias. É uma vergonha.
joao fernandes a 13 de Setembro de 2012 às 12:54
Carissimo,
até posso concordar consigo em como hoje em dia até na função publica está a pagar o justo pelo pecador. Talvez quem tenha começado a trab na função publica de há uns 5 anos para cá nunca tenha tido grandes beneficios estatais... mas é um facto que se o país está assim se deve sem duvida à classe politica e gestores que (não) temos mas também a muitas regalias que funcionários publicos (a maoiria) tiveram, durante muitos anos, que em nada tiveram equidade nos privados.
dou apenas alguns exemplos:
- ADSE, progressao na carreira fixa de 2 em 2 anos, não haver despedimentos, banco de horas, mais dias de férias, cofre do estado...
portanto subscrevendo tudo o que tem aqui sido dito, de facto, os privados desde sempre que são os mais prejudicados e é perfeitamente legitimos que os privados alem de tudo se revoltem ainda mais. Porque na função publica ainda existiram anos de ouro, nos privados nem isso.
De resto o texto está óptimo e espelha bem a realidade do país, dou atenção também ao texto de FLORIPES pois está igualmente bom e verdadeiro.
Zeca Silva a 13 de Setembro de 2012 às 16:37
ADSE também se paga, assim como a Caixa Geral de Aposentações. Não são de borla. Compare os salários da administração pública com o dos privados. Centremos atenção naquilo que é essencial: só temos políticos de pacotilha, isso não tenha dúvidas. Bem haja.
JMaria Feerreira a 13 de Setembro de 2012 às 16:46
A "Guerra" não pode ser travada entre funcionários públicos e privados, pois cada um ou por opção ou por outra razão está de um lado ou do outro do mercado de emprego, como trabalhadores contribuintes.
Não criem divisões, unam-se e apontem os vossos dedos (podem escolher o mais indicado), àqueles que nos estão descaradamente a foder .
Antonio a 13 de Setembro de 2012 às 19:24
Vai-te foder, andaram anos a mamar no privado. Funcionários públicos VÃO-SE FODER!
Anonimo a 13 de Setembro de 2012 às 23:37
Os tempos estão perigosos. É preciso reagir, mas com inteligência
A este governo, que tem uma tarefa dura, temos que dizer:
- até agora, por duras que fossem as medidas, tiveram o nosso apoio
- Aqui erraram, tenham a grandeza de o reconhecer e procurar alternativas. O Presidente da CIP propô-las procurem um consenso . Estamos preparados para medidas duras, não para erros. Desses já temos que cheguem nos últimos 20 anos.
Entretanto , enquanto honesto pagador de impostos de há mais de 20 anos, (sem trafulhices, sem esquemas, sem golpadas), exijo:
. mão de ferro nas parcerias publico privadas e nas empresas públicas e câmaras municipais. Quem se desvia de orçamentos mais de 10% deve ficar inibido de exercer cargos durante 10 anos.
- agilidade na justiça - acabar com as dilações, as prescrições. Limitar as exposições a 50 paginas. Acima disso cada pagina paga 50 euros.
- legislação especial e urgente sobre o enriquecimento ilícito Quem vier voluntariamente declarar, paga só um terço da multa e dos juros. depois desse prazo, expropriem-se aqueles que têm bens acima de 1 milhão de euros e não o justificam através das suas declarações de impostos
-prisão - para os Isaltinos , os dias loureiros, as Felgueiras , os joão jardins , os varas, os Jorge coelhos e outros sequazes que ajudaram a enterrara este pais em dividas, auto estradas e despesismo criminoso
É tempo!
Anónimo a 14 de Setembro de 2012 às 13:36
Apoiado!
Mariana a 14 de Setembro de 2012 às 02:01
Concordo plenamente consigo! Um dos grandes males deste país é precisamente a quantidade de funcionários públicos a mamar do Estado! É absolutamente incocebível a falta de produtividade e o desperdício de recursos que se ve em Portugal! Os funcionários públicos têm muito mais férias, mais regalias e praticamente nunca são despedidos! Têm (ou tinham..) subsídios e estavam (e continuam a estar, apesar de tudo) muito mais protegidos do que quem trabalha no privado! Para não falar nas diferenças de carga horária, etc, etc! Enfim! Ainda se admiram!!
carlos marques a 14 de Setembro de 2012 às 12:42
Tenha vergonha! Para deitar tais posta de pescada, deve estar bem de vida. Respeite quem trabalha para o Estado, durante a semana e fora dela, com isenção total de horários ( somos "muitos" mas nunca chegamos para as encomendas), dia e noite, enquanto os que estão bem em empresas privadas, têm vida de lordes. Respeite quem trabalha a mais de cem kms de casa e faz esse percurso duas vezes por dia, porque há filhos e famíla para cuidar, ou quem tem de ficar longe dela durante 5 dias. Aprenda com quem ensina, em suma deixe de ser igual aos que nos roubam! Tenha VERGONHA!!!
Anónimo a 14 de Setembro de 2012 às 12:44
Tenha vergonha! Para deitar tais posta de pescada, deve estar bem de vida. Respeite quem trabalha para o Estado, durante a semana e fora dela, com isenção total de horários ( somos "muitos" mas nunca chegamos para as encomendas), dia e noite, enquanto os que estão bem em empresas privadas, têm vida de lordes. Respeite quem trabalha a mais de cem kms de casa e faz esse percurso duas vezes por dia, porque há filhos e famíla para cuidar, ou quem tem de ficar longe dela durante 5 dias. Aprenda com quem ensina, em suma deixe de ser igual aos que nos roubam! Tenha VERGONHA!!!
Anónimo a 14 de Setembro de 2012 às 13:25
Caro Antonio, se ainda não descobriu que a grande ruína das PPP são exatamente o privado a mamar, à grande e à francesa, do público, e que essa mama vai principalmente para empresas que já foram do estado e foram vendidas ao desbarato ao privado "mamão", ficava caladinho, porque a burrice dispensa-se em tempos difíceis.
barman a 15 de Setembro de 2012 às 13:57
Todos andamos revoltados. Mas quando o Sócras andava a gastar a tripa forra a maioria o que fazia era andar a votar nele. Agora que estes andam a querer limpar a porcaria deixada , estes é que são os malandros. É assim aprendemos tarde e mal.
Luis Simas a 14 de Setembro de 2012 às 15:24
Mas este comentário, foi moderado? Que espécime de tonto é este?
ANA HORTA a 13 de Setembro de 2012 às 17:07
Nem todas as regalias que fala aqui dos FP são verdade.
1º Se temos ADSE é porque descontamos mensalmente para o efeito (coisa que o privado só faz 1 desconto para SS o equivalente à nossa CGA ) portanto efectuamos 2 descontos para tal;
2º Progressao na carreira fixa de 2 em 2 anos, só se está a falar do caso dos professores porque nas outras classes é de 5 em 5 anos desde que tenha classificação de Bom, no mínimo! Com muito Bom e de 3 em 3 anos. Mas isso ficou congelado há alguns anos atrás assim como os vencimentos. O meu último aumento foi em 2007.
3º Cofre do Estado? O que é isso que eu nem sei e trabalho no Estado há 43 anos? Lembro-me de há muitos anos atrás efectuar descontos para o Montepio e Servidores do Estado (mais um desconto não sei para quê!). Nunca usufruí de nada.
Por fim e não sabendo que idade tem, tenho a dizer-lhe que os trabalhadores do Estado sempre estiveram mal pagos em relação aos do privado. Lembro-me que o meu marido, devido ao ordenado que tinha, descontava tanto como eu tinha de ordenado mas aguentei no Estado por não gostar de mudanças e gostar do que fazia.
Há categorias no Estado onde se ganha muito bem mas não são todos. Portanto nada de generalizar!
Anónimo a 14 de Setembro de 2012 às 13:39
Ana Horta, apenas acrescento que os novos contratos em funções públicas já são com regime geral da segurança social (igual aos privados, portanto), e os anteriores, com CGA, tiveram o valor da CGA subido para o mesmo valor da SS (em 2010 salvo erro).
Cumprimentos
ANA HORTA a 15 de Setembro de 2012 às 01:34
Tem razão! Apenas fiquei consternada com o que li acerca dos trabalhadores da função pública e omiti esse facto. É que há pessoas (?) que até da desgraça têm inveja!
Estou Triste com os portugueses.. a 15 de Setembro de 2012 às 22:23
Estou triste com os portugueses porque, foram minados que os empregados da Função Pública (FB) ganham mais do que os empregados privados.
Estou triste com os portugueses porque, quando falam dos FP, nunca acertam nos vencimentos e ou regalias. Deviam saber que foram ganhos com trabalho, muitas frustrações e muito sapo engolido.
Estou triste com os portugueses porque, não percebem que quem ganha mais na FP, são os novos dirigentes, gestores, chefes, eng, doutores etc e tal (hoje, um lugar de um licenciado antigo quando é despedido/ forçado a retirar-se, é ocupado por dois, três ou quatro licenciados), não um electricista, serralheiro, ou um empregado de atendimento de um qualquer balcão.
Estou triste com os portugueses porque, não diferenciam, FP, Empresa Pública (EP) e SA (Sociedade Anónima, em que o estado é o accionista principal, 51%), é que são coisas diferentes. Ex: empregados das empresas de transportes, não são funcionários públicos nem têm os mesmos ordenados nem regalias, tão pouco usufruem do maior ciúme entre portugueses, ADSE, esquecendo que melhor, estão os bancários (e outros), e são privados - pagamos todos, quiçá, manutenção de conta.
Estou triste com os portugueses porque, as diferenças a existirem, não diferencia os empregados de classe média públicos e privados, mas sim e só, os lugares de chefia, gestores, administradores etc.
Estou triste com os portugueses porque, a diferença que a maioria imagina que existe, vale para lutarem portugueses contra portugueses.
Estou triste com os portugueses porque, somos minados com mentiras todos os dias. Dizem que dizem e ficamos contentes porque temos algumas pedras (ego) para arremessar.
Estou triste com os portugueses porque, não imagino ninguém que nunca trabalhou, nunca fez nada em prol de alguém, venha arrolar boas práticas de vida aos que já construíram uma família, deram por terminada essa árdua tarefa e deram o seu melhor ao país que os viu nascer.
Estou triste com os portugueses porque, continuamos a olhar para o que o vizinho tem e não queremos saber como ele conseguiu.
Estou triste com os portugueses porque, sem união não vamos a lado algum.
Estou triste com os portugueses porque não sabem, queixar-nos a quem se todos nos mentem!
Estou triste com os portugueses porque, não sabem que quem luta nem sempre ganha, mas quem não luta perde sempre.
Jorge Lopes
carlos a 13 de Setembro de 2012 às 18:47
Sou funcionário publico a 30 anos, antes trabalhei no privado e acredite ganhava praticamente o dobro, isto nos anos 80, vim para a função publica, acima de tudo, pela estabilidade, essa sim a verdadeira regalia, porque quanto a outras, não são iguais para todos, e muito diferente ser juiz, médico , professor, militar, etc. do que administrativo auxiliar etc.
Mas enfim, já nos habituámos a ser culpados de tudo, mas estas mesmas pessoas são aquelas que chegam a escola para levar os filhos e reclamam porque não tem auxiliares para tomarem conta dos filhos, ou não tem consulta médica nesse dia, ou vão as finanças e não conseguem ser atendias nesse dia.
Não querem estado mas faz vento e querem subsidio, chove e a culpa e do governo, e reclama mais apoios, compra comida estragada e a culpa é do governo que não fiscaliza, etc.
Sou funcionário publico, tenho orgulho no meu trabalho, progredi na carreira por mérito, sou uma pessoa normal (tal como a autora do texto), por tudo isto não compreendo porque os trabalhadores privados não devem, também pagar, tal como eu pago, muitos ganham mais do que eu, e quanto a garantia de emprego , hoje já nem isso tenho.
benecarl a 13 de Setembro de 2012 às 21:51
A ADSE não é uma regalia da função pública, desconta-se para se poder usufruir e como médica q trabalha p a ADSE devo dizer q até há bem pouco tempo era raríssimo uma clínica, um hospital, ou um centro médico trbalhar c tal instituição. Só nos grandes centros havia acesso à saúde pela ADSE.
Anónimo a 14 de Setembro de 2012 às 13:35
Caro João Fernandes,
- ADSE custa 1,5% do vencimento do trabalhador, acrescido de 2,5% pagos pela entidade patronal.
- Cofre de previdência do estado é pago pelo próprio trabalhador, se assim o desejar, e não entra capital público...
- Banco de horas é invenção recente para a maioria dos organismos, e muitos privados também o têm
- Quanto aos dias de férias, tem toda a razão, talvez devessem ser harmonizados
- Progressão na carreira e impossibilidade de despedimento...não vejo nada disso. Vejo carreiras congeladas há anos exceto para uma série de carreiras privilegiadas; vejo contratos individuais de trabalho que, como os outros contratos, podem ser rescindidos...as nomeações já se foram (á exceção de dois ministérios, salvo erro - defesa e negócios estrangeiros)
Com isto quero apenas dizer que a discussão entre público e privado é estéril. Nem a função pública é um mar de rosas nem todo o privado é agonizante, O problema é global e acredite que não tem assim tanto a ver com remunerações de trabalhadores quanto os partidos do arco do governo querem vender...
Anónimo a 14 de Setembro de 2012 às 22:23
Tenho uma filha funcionária pública, com 35 anos de idade. Licenciou-se este ano como estudante trabalhadora, mas trabalha desde os 20 anos na função pública. Quando entrou, tinha um curso tecnico profissional com duração de 3 anos e o 12º ano. Acho incrível quando falam nos ordenados médios elevadíssimos da função pública. Sim é a média, mas era bom lembrar que muitos, incluindo a minha filha, têm ordenados de seiscentos e poucos euros!!! Bem sei que é melhor do que o de muitos outros, mas não podem estar sempre a atirar pedras aos funcionários públicos. Descontam para a ADSE e por isso tem as regalias inerentes ao facto, e há muitos funcionários públicos que trabalham no duro. Evidentemente que também existem os outros, com ordenados avultadíssimos, a trabalharem em dois lados ao mesmo tempo, etc., etc. NÃO PODEMOS É GENERALIZAR...
Caro Costa Ferreira
Já vi que é muito perspicaz a identificar fragilidades...
Já agora, onde está a sua indignação verbalizada logo assim que foi afectado?
A não ser que nunca o tenha sido e pertença á corja referida neste texto...
Aguardo expectante a sua resposta :)
Ai ai...
Tenho 42 anos. Trabalho há 25. Já recebi medalha e tudo... Para tirara a minha licenciatura precisei de trabalhar e vivíamos num tempo em que as propinas eram simbólicas. Mas enfim, também precisava de comer, pagar o bilhete do expresso nos 2 dias por semana em que podia ir às aulas. Apesar disso, não deixei nenhuma cadeira para trás. No ano seguinte e já com uma filha, fiz uma pós-graduação. Vivo no Alentejo, tinha de ir passar dois dias a Lisboa. Normalmente, conseguia parar de chorar um bocadinho antes da ponte 25 de Abril, a pensar que deixava a minha filha bebé para trás.
Trabalhei sempre e continuei sempre a valorizar a minha formação. Neste momento estou na fase do doutoramento. Ganho 1300 euros líquidos, apesar de todo o investimento que fiz na minha formação e de todos os anos de trabalho. Ainda me posso dar por contente. Mas tenho 3 filhos, exclusivamente a meu cargo, porque há pais que se esquecem que os filhos não são só para mostrar nos dias de festa, também comem, vestem, calçam, estudam, etc... Há pais que acham que os filhos deixam de existir quando fazem 18 anos. A minha filha mais velha ( a tal que tive de deixar em bebé) entrou agora para a universidade. Não sei como vou pagar. Alguma coisa se há-de arranjar. Ando à procura de trabalho complementar, caso contrário, não sei... Vou continuar a pedir ajuda aos meus pais, aqueles a quem nunca precisei de pedir enquanto eu estava a estudar.
Viver acima das possibilidades? Acredito que há quem o faça, mas não sou eu. Nunca fui eu. Nos últimos 11 anos fui de férias 4 vezes. Não houve para mais. Como disse ali atrás, ainda me posso dar por contente. Ainda tenho uma casa, que pago ao banco.
Não votei nestes senhores. Nem no centrão. De há uns anos para cá tenho-me sentido cada vez mais identificada com a esquerda. Não acordei agora. Há vários anos que vejo o povo português ser roubado à luz do dia e reagir com um encolher de ombros.
Do alto dos meus 42 anos, 25 dos quais a trabalhar, 21 dos quais a estudar, não preciso de dizer palavrões para me afirmar. Mas se houver luta, estarei lá a dar a cara. Se for preciso trabalhar para reconstruir este país, estarei na primeira fila. Não vou emigrar, vou ficar. Quero que os meus filhos tenham um país para viver e vou lutar por ele.
Patricia Grade a 14 de Setembro de 2012 às 10:43
Do alto dos meus 39 anos, numa fase da minha vida em que me preparo para virar uma página, olhar para trás e encontrar o saldo entre o deve e o haver, vejo-me com uma vontade imensa de usar o vernáculo que não me permiti até aqui, por considerar que não me libertava nenhuma tensão.
Já trabalhei na função pública e o convívio com situações de comodismo e conformismo deixou-me pouca vontade de lá permanecer.
Trabalho actualmente no sector privado, sou empresária e vivo numa situação desesperada de não querer despedir os funcionários que tenho e não ter verdadeira alternativa.
Nos meus 39 anos de vida, grande parte tem sido a estudar, continuo a estudar. Também eu deixei os filhos pequenos, muitas vezes para ir fazer exames, para estudar sem interrupções, mas a vida familiar tem sido mantida, graças ao sacrifício e boa vontade do meu marido, que acredita que os filhos existem até que os pais morram!
Sinto-me profundamente triste com o estado em que vivemos actualmente. Estou triste porque tenho dois filhos e não vejo no seu futuro Portugal!
Sinto-me triste porque me sinto violada nos direitos, roubada, vilipendiada, agredida, sem esperança de manter uma vida condigna, apesar de ser contribuinte assídua e trabalhar para manter a minha parte do tecido empresarial do país, por muito pequena que seja a minha empresa. Orgulhava-me até aqui por não ser uma das que contribuíram para o aumento do número de desempregados. Mas agora vejo-me na eminência de eu própria me integrar nesse número, com ou sem diminuição da TSU. Os meus clientes vão deixar de comprar, porque o País não tem só supermercados e grandes superfícies! Apesar de parecer...
Gostava francamente de poder dizer, como há dois anos atrás, que viesse o que viesse, eu ficaria no meu país, que era uma das resistentes, que trabalharia, que suaria sangue se preciso fosse por este país que é também o dos meus filhos. Não gostava de pensar que, tal como os ratos, fugiria do barco antes que afundasse.
Mas neste momento sinto que o barco já afundou, bateu no fundo e começa a escavar... Não tenho forças para aguentar uma situação que se agrava de dia para dia. Uma situação em que até os livros escolares dos meus filhos não consigo comprar sem ter de pedir um empréstimo...
E para quê? Porquê? Se posso dar-lhes uma vida melhor fora daqui, se tenho essa possibilidade, para quê teimosamente aguentar o roubo que contra mim praticam todos os dias?
Por isso a minha vida já não está verdadeiramente cá. E por isso, triste, ponho pé fora deste país que tanto amo, para se calhar não voltar mais...
Anónimo a 15 de Setembro de 2012 às 00:30
acho de uma lucidez e dignidade o seu comentaro, semm recorrer a palvrões, o que até arrepia.
A quastão não é dividir para reinar. ESSA MANOBRA NÃO SERVE OS INTERESSES DOS AFETADOS, HA UMA PALAVRA QUE AINDA NÃO OUVI SOLIDARIDEADE ENTRE OS VARIOS AFETADOS POR MEDIDAS ASSIMETRICAS QUE PRIVILEGIAM INTERESSES ELEVADOS. A arraia miuda privada ou publica anda a degladiar-se. QUE TRISTE O POVO PORTUGUES|
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Fred a 13 de Setembro de 2012 às 23:25
Já agora gostava que o sr.Costa Ferreira me dissesse quando foi a última vez que teve uma indignação altruísta? Haja paciência...