Rui Silva a 9 de Janeiro de 2014 às 16:37
Com uma simples pesquisa na internet (DRE), foi igualmente fácil verificar que o período lectivo terminava a 30 de junho. Logo, a 23 de julho não havia aulas.
Mesmo admitindo que as escolas estavam abertas e que a história em questão é verdade, não podemos deixar de lamentar a distância entre a casa do Sr. José Sócrates e a escola, pois entre o momento do 0-3 e o momento do 5-3 passaram mais de 60 minutos (15 deles correspondem ao intervalo do jogo). Conclusão, para chegar a escola, o nosso Sr. José Sócrates caminhava, pelo menos, uma hora todos os dias...
Claro que a história que o Sr. José Sócrates contou é verdade.
Anónimo a 9 de Janeiro de 2014 às 16:37
Neesa altura não havia aulas ao sabado claro esta que é mais uma das petas do Socrates
luis santos a 9 de Janeiro de 2014 às 16:39
o que eu acho fantástico é:
1. em Portugal tudo se diz (isto até apareceu na TV) sem se confirmarem fontes.
2. o tipico tuga começa logo a insultar tudo e todos que não tenha a mesma opinião/informação que ele, como se vê nestes comentários.
não sei se o homem mentiu ou não. isso é, sinceramente, irrelevante. o que é relevante, aqui, é que se tecem insinuações sobre o autor do post sem sequer se conhecer a pessoa. e mais, o post apenas disse "olhem, se calhar havia aulas naquele dia pq naquele tempo havia aulas ao sábado". bastava alguém dizer "homem, olhe q aquilo era no fim de julho, por isso é possivel q já n houvesse aulas".
mas estamos em portugal...
Anónimo a 9 de Janeiro de 2014 às 16:49
Em 1966 quantoa anos tinha Socrates, pois este jogo foi há 47 anos
João Horta a 9 de Janeiro de 2014 às 17:07
Não crucifiquem o homem...a Escola Naval da Covilhã estava em aulas...e em seguida foram para as práticas de vela, nos Lusitos, nos mares de Manteigas!
Revejam-se na vida do engenheiro, uma homem que pela natureza "trabalhadora", não conhece Sábados,nem Domingos...
Pena foi quando o despertador tocou!
Pinto sem Sousa a 9 de Janeiro de 2014 às 18:30
Acabemos por encontrar um espaço de diálogo, isso sim!!! O José Pinto de Sousa não mente, nem o Vale e Azevedo. Aliás, em 1966 eles ouviram mesmo o relato enquanto caminhavam pelas ruas e iam para a escola e não têm culpa de não haver escola naquele dia. Mas o dever revolucionário fazia com que reunissem os colegas ao sábado à tarde para prepararem a estratégia para o pós-25 de Abril. Também foi nesse dia que surgiram as primeiras ideias dos projectos revolucionários de obras em escolas da Parque Escolar a mais de 20 mil euros por metro quadrado e onde as empresas só "perdiam" dinheiro, em vez de moradias de luxo com piscina a pouco mais de mil euros por metro quadrado. Falta ainda saber por onde andava nesse dia o Vara, possivelmente a fazer contas aos contributos da Caixa para o Benfica, por antevisão precoce e sem interesse próprio.
A verdade dos comentadores é filosófica e quem somos nós, simples mortais, para não reconhecer o primado das ideias sobre a realidade.
Aulas na 2ª quinzena de Julho ????...
Rafamix a 9 de Janeiro de 2014 às 18:51
Socrates é um mentiroso compulsivo, uma pessoa doente............
João Paulo Silva a 9 de Janeiro de 2014 às 20:58
Caro Domingos Amaral, desde já boa noite.
Antes de mais uma pequena declaração de interesesses:
- Benfiquista, doente ao ponto de ser sócio;
- Idolatro Eusébio (apesar de ter 31 anos);
-Sou um leitor do blog de Domingos Amaral porque gosto do seu pensamento.
Não sei se já reparou, mas cometeu um erro tremendo, no portugal (sim está em letra minúscula eu sei , é de propósito) de 2014. O erro foi tentar justificar uma afirmação de José Sócrates, quando o que devia ter feito no mínimo era pedir a sua morte por delapidação em plena praça pública do ex-primeiro ministro.
Sabemos quando um país se tornou numa completa anedota, quando existem 109 comentários a um post que não defende, mas também não ataca (procura antes justificar uma quase certa imprecisão) uma afirmação resultantre de uma lembrança de alguém que há 48 anos tinha 8 anos de idade. O nível de lunatismo do povo portugês está cada vez maior, se por um lado procuram em todos os cantos um no D. Sebastião, por outro promovem uma verdadeira caça às bruxas daqueles que consideram ser os principais responsáveis pelos seus problemas (Swaps? o culpado é só o Sócras!!; Há falta de enfermeiros?, é o Sócras, Há temporal nos EUA? é o Sócras o culpado.)
Uma lembrança, provavelmente distorcida, é considerada uma mentira perigosa:
“ah seu malandro que fostes para as franças à nossa custa (pelo menos é o que diz a biblia da verdade que é o correio da matina) e agora dizes que ouvistes o golo do Pantera Negra a caminho da escola, se eu te apanhasse fazia-te e acontecia-te, seu mentiroso se eu mandasse ficavas atado a um pinheiro durante os incêndios de verão”.
Por outro lado as decisões irrevogáveis, que nunca o são, as linhas vermelhas constantemente modificadas, as pensões e tsu's nunca vão acontecer, mas que são sempre aplicadas, a despeito da inevitável quebra da confiança das pessoas com estado, quase nunca geram comentários tão inflamados. É sempre melhor falar muito bem, ter um riso de pepsodent dar palmadinhas nas costas com uma mão e espetar o punhal com a outra, ou seja, é melhor cair em graça do que ser engraçado.
Houve inclusivé um leitor dos seus livros, que afirmou não voltar a ler nada que o Domingos Amaral escrevesse, apenas e só porque escreveu este post. O nível cultural e de democracia (se é que sabem realmente o que é a democracia, e não, não é apenas ir votar) do português médio é realmente muito baixo. O português medio é muito mesquinho, sem dúvida. E para piorar ainda mais as coisas, deixa-se alimentar pelas notícias (peço desculpa aos jornalistas a sério), por aquilo coisas que correio da manhã lhes dá.
Espero que pelo menos mais 40 anos de democracia sejam suficientes para nos poderem modificar.
Cumprimentos,
João P. Silva
miguel a 9 de Janeiro de 2014 às 21:49
mas que grande vergonha , ser Português é amar Portugal, Eusebio era um Portugues Portugues de verdade, AMAVA o seu Pais, esse camarada com cor de M..... e nome de filosofo deve ter tantos amigos que como ele se estes Portugueses , AMASSEM o seu Portugal, perguntavam coisas do tipo a 17 anos atras quanto ganhavas ó "Socrates" e amigos fieis , quem eram voces ? em quanto foste tributado tu ó Socrates, tu e a tua mãe ? de onde te vieram os rendimentos, para tantos investimentos fazeres em menos de 15 anos ? quanto pagas-te de IRS, IMI, IMT ? para falares como se alguem te acreditasse a ti a aos teus queridos amiguinhos, Pin...., Nor..... e cpa , mas que bem agora ainda porcima falar de alguem que fisicamente ja não está entre nós , mas que se tornou Imortal eternamente para nós PORTUGESES, que como ele somos Humildes sem rosto mas que choramos lagrimas verdadeiras de sangue , para que tu é filosofo .... e companhia , nos roubasses humilhasses e ainda queres o quê ?????? nem no Campo pequeno te podias estender dessa forma com os ferros no lombo, para mim nem mereces ser queimado em Azeite ( que é +/- contemporaneo ) com o facto que comentas " Eusebio " é o REI tu nem serves para lhe beijar o chão que ele caminhou , ÉS UMA VEGONHA ......
josé maria a 9 de Janeiro de 2014 às 22:59
Concordo, é muito fácil manipular as pessoas na internet. Mais ainda, quando é sobre tema ou pessoa, em que há um longo e falacioso percurso de "lavagem cerebral".O discernimento e o distanciamento ausentam-se, em absoluto, para os confins do universo.
E passo a relatar alguns factos, por experiência pessoal:
1 - Em 1966, houve "aulas" no sábado,dia do jogo Portugal-Coreia do Norte.Em concreto, no dia 23/07/1966, na Escola do Centro Escolar e Republicano Fernão Boto Machado, em Lisboa, na Rua do Paraíso. Em questão, os exames de admissão aos Liceus e Escolas Técnicas ( passagem da escola primária para a continuação de estudos).
2- Aulas ao sábado? Até há relativamente pouco tempo, era comum. Quando iniciei a minha atividade docente em 1977/78 "dava" aulas aos sábados - matemática - durante toda a tarde.Mais recentemente,finais da década de 90 do séc passado, "dei" aulas vários anos,aos sábados de manhã.
3 - Em relação às férias grandes, nem sempre foram no período das atuais.Aulas até 14 de julho e recomeço a 7 de outubro, foi situação que "vivi", vários anos, enquanto estudante.As aulas, a se iniciarem em setembro, é relativamente recente.
4 - E exames e preparação para exames por julho dentro, quem não se lembra? Havia a 1ª época a 2ª época...Então, quem teve de repetir os exames, em 1969 - por conta do "desvio antecipado" de provas o que não dirá?!
5 - Por fim, sendo a ideia lembrar e relembrar, o extraordinário jogador que foi o Eusébio, qual a razão da necessidade de"criar nevoeiro" e neblina?
1ZE a 10 de Janeiro de 2014 às 10:31
Portugal-Coreia do Norte
Afinal, onde estava Sócrates a 23 de julho de 1966?
O antigo primeiro-ministro, José Sócrates, comentou, a propósito da morte de Eusébio, que se lembrava perfeitamente do dia em que a seleção nacional defrontou a Coreia do Norte no Mundial de 66. Na data do mítico jogo, Sócrates disse estar na escola. Acontece que a partida teve lugar a um sábado. Acusado de mentir, um ex-colega sai agora em sua defesa, garantindo, em entrevista ao Diário de Notícias, que o ex-líder do governo socialista falou a verdade e só a verdade.
09 de Janeiro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto
Onde estava, afinal, José Sócrates no dia 23 de Julho de 1966, aquele que ficou marcado por uma vitória histórica da seleção nacional frente à Coreia do Norte depois de ter estado a perder por 3 bolas a zero? Ora, o antigo primeiro-ministro, recordou, a propósito da morte de Eusébio, que estava na escola. Mas o jogo decorreu num sábado, pelo que desde logo foi rotulado de mentiroso.
O Diário de Notícias foi então tirar a história a limpo, contatando, para o efeito, com um ex-colega do socialista. “Quanto à sua presença na escola nesse dia e nessas horas, posso garantir que quando lá cheguei ele já estava a comemorar com outros colegas a vitória de Portugal sobre a Coreia do Norte”, assegura Jorge Patrão.
Questionado sobre como pode ter tanta certeza face a esta matéria, o ex-colega do antigo chefe do Executivo sustenta: “Nós morávamos no centro histórico da Covilhã e a escola ficava a muito poucas centenas de metros das nossas casas. Por isso, fosse em que dia fosse, houvesse aulas ou não, fazíamos de um dos pátios da escola o nosso lugar de encontro habitual”.
Contudo, outra fonte afirma que Sócrates esteve ausente dos festejos. E até o deputado do CDS Nuno Melo usou o termo mentira para catalogar as palavras do antigo primeiro-ministro. Confrontado com esse facto, Jorge Patrão é categórico: “Essa é uma notícia falsa e o mais surpreendente é que a fonte dessa notícia é um colega que nem eu nem os meus amigos nos lembramos de ter sido nosso companheiro de escola, quanto mais amigo desses encontros. Desafiava-o a fazer essa afirmação à nossa frente”, remata.