Adoro queijos
Adoro queijos, adoro todos os queijos, e considero o queijo uma das mais extraordinárias criações da humanidade. O peixe, a carne, a fruta, são alimentos maravilhosos, mas não são criados por nós. Os bolos são por vezes demasiado trabalhados e os pães são muito dependentes das farinhas para serem todos bons. Os queijos não, os queijos são obras de arte de simplicidade que nos são oferecidos pelos humanos-deuses que os fabricam. Para mim, não há queijos maus, há é dias em que não somos capazes de provar certos queijos. Gosto de todos os tipos de queijos. O serra e o camenbert, o brie e de Azeitão, os queijos frescos e os requeijões, os flamengos e os gruyéres, os brie e os roquefort, os cheddar e os de niza, os mozzarella e os emmental, os de cabra e os de ovelha, os la vache que rie e os das vacas que não riem mas dão leite, os chévre, oh meus deus os chévre!, e mil e outros queijos que por esse mundo existem e que me fazem endoidecer só de pensar neles. Duros ou moles, redondos ou triangulares, ralados ou em tirinhas, líquidos ou sólidos, com buracos ou com recheios, com alho ou com ervas, todos os queijos do mundo me entusiasmam. Não sei se De Gaulle tinha razão quando exclamou que era impossível governar a França, por ser um país com mais de 800 queijos diferentes, mas a mim pouco me interessa o governo do mundo desde que possa comer um bocadinho de queijo...