O Facebook e as profissionais do ataque
Sou um facebookiano relativamente recente.
Só tive perfil (agora chamado pomposamente cronologia) e página há cerca de 1 ano e por isso não domino muito a coisa.
Ao contrário dos que já usam há muito, e que já acham que o Facebook está fora de moda, e foi substituído pelo muito mais excitante Instagram, eu continuo a colocar lá os meus posts, a responder às mensagens dos meus leitores, e a coleccionar alguns amigos.
Mas, nunca caí na asneira de usar o Facebook para outras coisas que não sejam a minha actividade, como escritor e blogger.
Conheço muita gente que engata, namora, troca piropos, cusquices ou fotografias privadas, mas eu não vou por aí.
Para mim, como se diz agora, o Facebook é uma "ferramenta de trabalho", e como tal é-me muito útil.
Porém, não sou imune às manias da rede, e uma das que mais me irrita é o "ataque das putas".
A sério, é uma coisa sinceramente estranha, e espanta-me pela frequência e pela persistência.
É raro o dia em que não tenha uma mensagem de uma Shannia qualquer, toda doce e melosa, a dizer que me quer conhecer em privado.
Ora bolas, mas quem é que elas pensam que enganam? Em privado?
Um dia, uma mais afoita chegou mesmo a propôr-me, logo na primeira mensagem, que eu ligasse a minha "webcam" para a ver a rebolar na cama!
Isto está bonito!
O Facebook agora parece a Defensor de Chaves dos meus tempos do liceu, com uma galdéria em cada esquina, a esticar o dedinho, chamando-nos!
Qualquer dia, começam os classificados!
E os nomes, meu Deus, que coisa estranha. É só Vandom e Tulia...Já nem a nacionalidade se consegue perceber!
Eu não sei se isto se passa só comigo, mas em certas horas, o Facebook parece a porta de uma discoteca cubana, em Varadero ou Havana, tantas são as profissionais ao ataque.
Obviamente, não há muito a fazer, a não ser procurar uma daquelas teclas e "eliminar a mensagem".