Évora, o Convento do Espinheiro e o restaurante Malagueta
Já há uns tempos que não passava uns dias em Évora, e este fim de semana tive a possibilidade de regressar, e passei por lá dois dias bem agradáveis.
Évora é uma das cidades portuguesas mais bonitas e mais bem organizadas.
É evidente que as muralhas que cercam a cidade ajudam, pois estabelecem um limite físico que obriga a modernidade a respeitá-las, mas é das cidades portuguesas uma das que resistiu melhor à chamada "pressão urbanística".
Mesmo fora das muralhas não se vêem abortos urbanísticos graves, tão comuns noutras cidades, horríveis prédios que as descaracterizam e tornam mais feias.
Em Évora, há muitos anos que se evita isso, e o resultado é excelente.
A circular exterior, rodoviária, facilita a circulação, e permite ter uma visão geral da cidade, o que é agradável.
Depois, só entramos nas muralhas onde é possível, e não onde queremos, o que organiza o trânsito e obriga os visitantes a passar por muitos locais que vale a pena ver, como os monumentos ou as praças.
Quanto a restaurantes, fiquei freguês, sobretudo do Malagueta, onde o simpático dono nos recebeu muito bem, em especial numa noite de sábado onde vários outros restaurantes estavam fechados, uma anomalia que ninguém conseguiu explicar facilmente.
Quanto aos hotéis, há muitos e variados, mas como tinhamos uma oferta, ficámos no muito bonito Convento do Espinheiro, um excelente exemplo de como pode o restauro de um edifício religioso transformar-se num belo hotel, com uma parte antiga nobre e digna, e uma parte moderna luxuosa mas discreta, e muito bem integrada no conjunto.
Sim, é caro, mas o serviço é excelente, e as massagens muito boas.
Valeu bem o descanso, e fiquei ainda mais seduzido pela cidade!