PT, BES, Ebola: o ano de todas as desgraças!
2014 está a ser o ano de todas as desgraças.
O BES faliu, deixando um rasto de destruição na economia portuguesa.
A PT, uma das poucas grandes empresas portuguesas, está de pantanas.
O resto da banca vive em stress, num mar de dificuldades.
A bolsa atinge mínimos históricos.
O Governo faz disparates todas as semanas, desde a justiça à educação.
A Europa afunda-se numa crise económica sem fim à vista.
E só faltava agora o Ebola, um virus mortal, aparecer para assustar as pessoas.
Olha-se à nossa volta, e tudo o que se vê na economia portuguesa é deprimente.
O sonho dos anos 90, uma economia moderna e europeia, transformou-se num pesadelo.
A Europa, que nos ia trazer prosperidade, só nos obriga a violentos sacrifícios.
E as grandes empresas nacionais, que se iam expandir pelo mundo, falharam.
PT, Jerónimo Martins, EDP, BCP e muitas mais, lambem as feridas de uma expansão que se descontrolou.
É o fim de uma era.
O nosso mundo português, tal como o conhecíamos, está a desagregar-se.
Conseguirá o sistema político português resistir a estes constantes terramotos?
A direita está em profunda perda, pois apostou na austeridade e ela afundou ainda mais o país.
A esquerda está dividida em grupinhos, e incapaz de se unir, não tendo mudado nada em 40 anos.
A aliança que dominou Portugal, formada pela banca, pela política e pela construção civil, está de rastos.
Mas, estando nós na Europa do euro, o que se pode fazer?
Os governantes nacionais mandam muito pouco, e se a Europa não muda, Portugal também não o conseguirá sozinho.
António Costa pode ser um farol de esperança para muitos, mas se Merkel continuar a obrigar todos à austeridade, rapidamente os portugueses perceberão que Costa será trucidado pelo sistema.
Se as coisas não mudarem e depressa, daqui a uns anos nada restará.
Seremos um parque temático de ruínas, para os turistas verem.
Só os Jerónimos continuarão de pé, o resto estará tudo de gatas.