Ninguém para o Benfica?

Nestes dias, o Benfica é a única instituição nacional que me dá grandes alegrias! Que bem que a equipa está a jogar! Que espetáculo que foi o jogo contra o Rio ave!

Lá estive mais uma vez, com o meu filho Duarte, e vi um dos melhores jogos da época no estádio da Luz. A jogar assim, o Benfica é imbatível em casa, há na equipa uma fúria de vencer e de marcar golos como há muito não se via!

Que bem tem trabalhado Jorge Jesus este ano! Já aqui disse que esta arrisca-se a ser a melhor época de sempre de Jesus no Benfica. Não só recompôs a equipa depois das saídas de Javi e Witsel, como inventou grandes jogadores uma vez mais: Matic, Enzo Pérez e Melgarejo!

Uma das grandes forças do Benfica este ano, e que o destaca claramente dos rivais, é que a equipa não depende de nenhum jogador. Se não há Maxi, há André; se não há Luisão, há Jardel; se não há Matic, há Carlos Martins ou André Gomes; se não há Gaitan, há Ola John; se não há Cardozo, há Lima ou Rodrigo. Muda-se uma ou duas peças, e a orquestra continua afinadíssima, sempre a alta rotação.

É essa uma das principais diferenças em relação, por exemplo, ao FC Porto. Sem James ou sem Moutinho, a equipa azul e branca ressente-se e não consegue ser a mesma. Depende deles, e sem eles baixa de qualidade. No Benfica, isso não se passa, a equipa não depende de nenhum jogador, e apresenta a mesma qualidade.

Contudo, não convém embandeirar em arco. O Benfica está a jogar muito bem, mas ainda faltam jogos muitos difíceis. Em seis "batalhas", duas são contra equipas muito fortes, e rivais tradicionais: Sporting e FC Porto. Portanto, nada está seguro, e qualquer deslize pode ser fatal. O Benfica está muito perto, mas não pode pensar que isto está ganho, porque não está!

  

publicado por Domingos Amaral às 13:17 | link do post | comentar