sonia a 9 de Outubro de 2012 às 19:09
Caro Carlos Guimaraes,
para sua tristeza devo de viver bem melhor do que o senhor e a tal senhora que ficou de repente indignada com a situacao do pais...
E nao, nao sou de toda frustrada,pois sou mae,mulher,e muito feliz:) e talvez por isso consiga ver de longe a hipocrisia...Deixe-me que lhe diga,que nos dois sentados a uma mesa lhe garanto que qquer tema colocado a mesa o senhor doutor nao me conseguiria acompanhar... Mas andando um pouco mais a frt:)(se me acompanhar e claro)
E evidente que sua exelencia conhece a dita senhora que a pimenta iniciou um tal ardor em seu anus,lol,
Evidente e tambem que o senhor deve e tao mau a avaliar pessoas como deve de ser ao manter a sua familia,e nao digo a nivel financeiro meu caro,mas sim a nivel emocional,que e evidente que esse nivel de equilibrio nao o tem ...
Consegui com alguma facilidade perceber, que o senhor le alguns livros de falsa moralidade, e depois os rescreve achando que percebeu quem estaa do outro lado...lol, deixe q o ilucida, o senhor nao pesca nada disto,:D
E quer-me igualmente parecer que o senhor e que, quanto a sua propria vida e bem frustado,para que a minha OPINIAO(penso que ja se apercebeu que estamos num pais livre, ou nem p isso?) o tenha incomodado tanto!!!
A senhora em questao e uma HOPOCRITA,pq so se lembrou de vir a publico quando o CU DELA ARDEU COM A PIMENTA QUE JA ARDIA A PORTUGAL PARA LA DE MUITO TP!!!
Mas ela n sentiu...pois claro...
Eu sou livre de dar a minha opiniao!! Se nao gosta,meu caro doutor,nao coma,coloque a borda do prato,e se o senhor tivesse vida propria,e fosse minimamente centrado e equilibrado,saberia que somos livres de dar a nossa OPINIAO:)
Nao se sentiria tao incomodado com a minha:)... Quanto a sua opiniao,gostaria de lhe oferecer um conselho,assuma-se:D e o que tem de melhor a fazer!!(penso que sabe do q falo)lol
E depois de se assumir tente com mais afinco a meditacao:) pois nao esta a resultar:)
Sonia Gaier ;)
Carlos Guimarães a 10 de Outubro de 2012 às 18:44
Ok minha cara Sónia. Reconheço que não procedi correctamente na forma como me dirigi a si. No entanto, quando li a sua resposta, verifiquei que a sra cometeu exactamente o mesmo erro que eu, fazendo uma data de afirmações e tirando uma série de conclusões completamente erradas ao meu respeito, quando não me conhece de lado nenhum. Eu também fiz isso e a sra respondeu-me exactamente o que mereci. Permito-me no entanto corrigi-la em algumas das afirmações que faz ao meu respeito. Para começar, não faço ideia se a sra vive melhor ou pior do que eu, mas o que sei, é que se viver melhor do que eu, não fico triste com isso. Simplesmente não me aquece nem me arrefece. Não sou uma pessoa invejosa. Em segundo lugar, não conheço a autora do texto de lado nenhum, contrariamente ao que afirma. Em terceiro, da mesma forma como a sra é livre de expressar a sua opinião, eu sou livre de discordar não estando com isso a por em causa esse seu direito de opinião. Em quarto, por favor não me chame doutor. Tenho muito orgulho no meu 9º ano de escolaridade e curso de formação profissional. Quanto ao resto das barbaridades que me escreveu, não vou comentar porque conforme lhe escrevi no início desta mensagem, o conteúdo reveste-se da mesma estupidez que eu evidenciei na mensagem que lhe enviei anteriormente, portanto considero que apenas me respondeu à altura. Para terminar, confesso que quando me diz que se estivessemos os dois sentados à mesa eu não a conseguiria acompanhar, fosse em que assunto fosse, essa afirmação desperta-me uma enorme curiosidade. Não vou tirar conclusões precipitadas, preferindo dar-lhe o benefício da dúvida. Sendo assim, sugiro que se sente comigo nesta "mesa virtual" e me explique, dentro do contexto das afirmações e acusações que tem proferido nos vários comentários que já fez, o que é que é preciso para se ser uma pessoa de bem. Não estou a falar de um debate. Deixemos isso para os políticos porque eles são bem pagos para isso. Falo de uma simples, educada e civilizada troca de ideias. Gostava de perceber porque é tão perverso ter os estudos pagos pelos pais, jantar fora de vez em quando, tirar férias e uma série de outras coisas que na minha opinião, é normal as pessoas procurarem e usufruirem se o conseguiram honestamente, independentemente de saber que nem todos conseguem. Se for a pessoa de bem que diz e achar que vale a pena, aceite este convite. Faço-o sem ironia nem intenções obscuras.
Passe bem.
Carlos Guimarães
Carlos Guimarães a 1 de Dezembro de 2012 às 14:15
Bem, já passaram uns meses desde o meu convite. Chego à conclusão que não está interessada. É difícil explicar o inexplicável, não é? Para além disso pedi para conversarmos de um modo civilizado. Provavelmente isso tambem lhe faz confusão. Se fosse para mergulhar numa peixeirada como as que tem debitado através dos seus textos certamente estaria logo pronta, qual megera de avental e mãos na cinta. No fundo, tenho muita pena de si porque mostra ser má, ser má pessoa. Tudo o que as suas palavras transparecem é pura maldade, ressentimento e inveja, conforme já lhe disse, tudo isso camuflado por essa falsa moralidade que caracteriza gente sem um mínimo de formação humana. Mas essa maldade aparenta ser apenas o resultado de uma profunda ignorância, facto que ameniza um pouco a situação e revela ainda haver esperança. Noto que quer ser boa pessoa, no entanto, garanto-lhe que não é esse o caminho.
Claro que só posso especular sobre os motivos que a impediram de aceitar o meu convite, mas uma coisa é certa: não teve a mesma disponibilidade que teve para responder ao meu primeiro texto, do qual não me orgulho de todo, conforme já lhe fiz perceber. Porquê?
Eu não preciso que me responda a esse "porquê". Apenas sugiro que se faça essa pergunta a si própria porque obviamente, só a senhora sabe a resposta. É o que basta.
Se conseguir, não veja arrogância nem um ataque nas minhas palavras. Veja apenas a leitura que é feita das suas e aquilo que delas transparece. Tenho noção que a senhora pode ser uma pessoa completamente diferente daquilo que descrevo, mas perante as suas palavras, é isso que deduzo. Nem sei porque me dei ao trabalho de escrever isto. Provavelmente porque tenho conhecido muita gente assim, convencidas que são boas pessoas mas apenas transpirando maldade e inveja, escondendo-se atrás da hipocrisia e falsa moralidade. Também porque acho que o problema de Portugal é acima de tudo a falta de lucidez e maturidade das pessoas em geral.
Virei-me para si como me poderia ter virado para outra pessoa qualquer. Afinal há tantas nessas condições.
Fico-me por aqui. Sem grandes floreados, apenas me despeço profundamente triste pois gostaria de ter tido motivos para escrever algo diferente.
sonia a 6 de Março de 2013 às 20:59
Caro Antonio,
nao respondi anteriormente pq tenho andado a viajar,e o tempo tem sido pouco...
E obvio que o nivel/moral de pessoas que esta habituado a lidar sao de mt baixo conteudo...Sinceramente nao "ouvia" a expressao peixeirada ha muito tempo...bem...talvez esse seja um portugues mais apropriado para si...sendo assim nada mais terei a acrescentar..."quem da aquilo que tem, a nada mais e obrigado"...
Sr.Antonio...
Nao e que me interesse a sua opiniao a meu respeito (minimamente),pq sinceramente nao me interessa nem um pouco,mas se ainda nao entendeu talvez eu possa tentar de uma outra forma explicar-lhe esta minha postura...
Talvez um dia o sr. tente experimentar o calcado alheio;) e sair desse seu falso casulo,que ambos sabemos que esta rodeado de solidao...
Como lhe disse outrora,se me conhecesse saberia que, seria impossivel para mim sentir inveja de qquer ser humano:), mas isso ja seria mta areia para o seu triciculo...
E obvio que o senhor precisa de ser salvo,procurando incasavelmente por uma desculpa para atirar tudo ao ar e tentar ser aquilo que sempre quiz ser,mas que o comodismo,a familia, o que a sociedade espera falaram mais alto,entao como um bom menino fez tudo como manda o figuirino...so se esqueceu que calou a sua alma...perdido? sim claro...e vc sabe q sim...
Pq se virou p mim?
Se acreditar em coinscidencias, entao digamos que e pura coinscidencia,se se der ao trabalho de sacudir o po do seu verdadeiro Eu que resolveu empacotar e colocar laaaa no fundinho,para ir buscar um dia, dia esse que nunca veio,pq se cresce,e as responsabilidades,o mundo nos diz que devemos ser adultos,responsaveis e tal...
Talvez eu seja a pontinha do iceberg,aquela pontinha que lhe fez relembrar do seu verdadeiro Eu...claro que incomoda,pois nao existe ng que nos incomode mais do que nos proprios!
O encarar a nossa verdade!
Sr.Antonio, mataram os nossos mais velhos,as nossas criancas,dizimaram-nos e roubaram a nossa terra...o nosso sorriso:(
Fomos obrigados a viver em caixas(predios), fomos obrigados a calcar( nos nao gostamos, pois e-nos fulcral o contacto com a mae terra,com a natureza), foi-nos incutido a ideia de que nos,p termos um tom de pele diferente somos nada,e nos Sr.Antonio, por muuuuuito tempo acreditamos.:(
Trataram-nos como uma doenca cronica...Nos so queriamos ir para casa!
Mas nao podiamos pq ao expulsarem-nos ,tomaram conta das nossas terras...violaram as nossas mais velhas...fomos dizimados ate a alma...
E mta dor Sr Antonio! Maldade? Da parte de quem? Quem e q de vcs se levantou e protestou?
Pois e...
E sp bom fazer-se parte dos que estao a ganhar...
Vcs leem a biblia,debatem-na e nao entendem nada!!!
Achavam mesmo que nao viraria?!
Sempre virou!!
A minha questao e a seguinte: Para si, Deus e bom ou mau?
Adianto-me a resposta: Ele e justo!!
Pense bem nesta minha questao Sr.Antonio,e saiba que terei todo o prazer de trocar ideias consigo:).
As lutas para mim nao sao para serem vencidas,sao para serem travadas:) pq sp algo de positivo fica! E quero deixar para os meus filhos o sentido de justica,sem nunca baixar a cabeca seja para quem quer que seja!
So a justica sr.Antonio nos torna justos:)!
So nao me vendo ,ao que todos pensam ser o correcto por uma questao de seguranca.
Do fundo do meu coracao, desejo que medite, que relaxe e que chore...so depois do choro consiga perceber e aceitar o que lhe digo!
Nunca e tarde...
Fique com Deus
Sonia
Carlos Guimarães a 10 de Março de 2013 às 05:08
Olá Sónia. Bons olhos a leiam. Parece que essa sua viagem lhe fez muito bem, porque deu-lhe asas à imaginação de uma forma que considero espantosa. Permito-me começar com uma correcção em relação ao meu nome que não é António, mas Carlos. Nem imagino de onde foi tirar esse António. Para continuar, confesso que me vejo forçado a concordar consigo quando diz que não sou capaz de a acompanhar. Não estamos com certeza de acordo é quanto ao motivo. Passo a explicar: tive que ler o seu texto várias vezes para conseguir responder de forma coerente e mesmo assim, a tarefa não está a ser fácil. Acho fantástica a sua afirmação de que preciso de, e passo a citá-la "ser salvo, procurando incansavelmente por uma desculpa para atirar tudo ao ar e tentar ser aquilo que sempre quis ser, mas que o comodismo, a família, o que a sociedade espera falaram mais alto, então como um bom menino fez tudo como manda o figurino". Esta conversa da treta, que não tem outro nome, foi tirada de onde? Se tivesse a mais pequena ideia dos conflitos que já tive com a sociedade e com a minha família justamente porque nunca admiti que me viessem dizer como viver a minha vida, não me escreveria as barbaridades que acabei de ler. Mas não tem ideia nenhuma porque não tem como saber. Poderia pegar noutras afirmações ridículas que faz a meu respeito sem base que as sustentem, mas vou ficar por aqui porque conforme já disse, são afirmações ridículas e opto por tratá-las como tal.
Prefiro pegar num tópico que me deu alguma luz sobre si para tentarmos tirar algo de positivo desta troca de mensagens. Mais uma vez, vou me basear para tal nas suas próprias palavras: “Fomos obrigados a viver em caixas(predios), fomos obrigados a calcar( nos nao gostamos, pois e-nos fulcral o contacto com a mae terra,com a natureza), foi-nos incutido a ideia de que nos,p termos um tom de pele diferente somos nada,e nos Sr.Antonio, por muuuuuito tempo acreditamos.”
A senhora é negra e fez parte dos milhares de pessoas que foram obrigados a abandonar tudo para vir para Portugal durante a década de 70 às quais chamaram “os retornados”. A ser verdade (pois admito poder estar enganado nessa minha conclusão), só posso dizer que lamento profundamente e começo a entender que aquilo que eu pensava ser maldade e ignorância, afinal é revolta. E dou-lhe toda a razão nesse aspecto porque, em parte, consigo perceber o que sofreu. Digo em parte, porque também fui alvo de descriminação e marginalização mas não com a mesma gravidade com que os retornados o foram. Com efeito, fui vítima desse tipo de tratamento quando os meus pais, que eram emigrantes, regressaram a Portugal. Eu tinha 13 anos. Fui viver para perto de um bairro onde tinham construído casas do tipo pré-fabricados, para alojar várias famílias de retornados. As amizades que fiz foram com os filhos dessas pessoas, muitos deles de cor. Tive portanto oportunidade de ouvir muitas histórias sobre as barbaridades e injustiças a que essas pessoas foram sujeitas. Para além disso, em Portugal eles eram descriminados e eu, sem me preocupar com o que mandava o figurino, nunca deixei de ser amigo deles apesar de me ter tornado alvo dessa mesma descriminação por causa disso. Hoje, mais de 25 anos depois, sinto-me feliz por ter tido a capacidade de manter os princípios que os meus pais me incutiram apesar da minha tenra idade, pois fiz grandes amigos que ainda conservo embora as nossas vidas tenham seguido caminhos distintos. Não quero dizer com isso que sofri o que eles e presumivelmente a senhora sofreram, apenas pretendo demonstrar que as suas acusações, e vou citá-la novamente “E mta dor Sr Antonio! Maldade? Da parte de quem? Quem e q de vcs se levantou e protestou? Pois e...E sp bom fazer-se parte dos que estao a ganhar...”, não têm fundamento, pelo menos para a minha pessoa porque teria sido muito mais fácil deixar de me relacionar com esses miúdos, que afinal tinha acabado de conhecer, para evitar sofrer o tratamento discriminatório de que fui alvo. Se isso não representa protesto suficiente para si, sabendo que estamos a falar de uma criança de 13 anos, não sei mais o que lhe dizer. (Continua)
Carlos Guimarães a 10 de Março de 2013 às 05:16
(continuação)
Portanto é bom que perceba que atirar com todo o tipo de alarvidades sem qualquer fundamento não faz sentido nenhum. Eu também o fiz e já me desculpei por isso. Não consigo descobrir de onde é que a senhora tirou coisas como “falsos casulos rodeados de solidão” ou que “procuro incansavelmente por uma desculpa para atirar tudo ao ar e tentar ser aquilo que sempre quis” ou ainda “fez tudo como manda o figurino”. Isso é absurdo, para além de ser completamente falso. De onde é que tirou a ideia de que eu não sou o que quero ser? De que não faço o que sempre quis fazer? Para sua informação, sou desenhador e adoro o meu trabalho. Portanto não tenha a arrogância de me escrever as coisas que me escreve sem fundamento nenhum. Isso não passa de ficção criada pela sua revolta não sendo, no entanto, desculpável por causa disso. Eu fiz-lhe uma acusação que mantenho apesar da senhora dizer que não. A inveja. E não a fiz baseado em fantasias ou revoltas ou outra coisa qualquer que não fosse as suas próprias palavras. Já lhe perguntei noutra mensagem e ainda não obtive resposta, por isso volto a perguntar porque é por isso que a considero uma pessoa invejosa: Gostava de perceber porque é tão perverso ter os estudos pagos pelos pais, jantar fora de vez em quando, tirar férias e uma série de outras coisas que na minha opinião, é normal as pessoas procurarem e usufruírem se o conseguiram honestamente, independentemente de saber que nem todos conseguem.
Faço lhe essas perguntas para perceber o que a faz referir-se a tudo isso, nas intervenções que fez, como sendo coisas más, perversas. A conclusão mais óbvia é a inveja. Se houver outra, explique-me por favor. Não estou a ser irónico. Simplesmente acho que são coisas boas e fico feliz pelas pessoas que conseguiram isso, fruto do seu esforço e trabalho honesto. Eu não tive os meus estudos pagos pelos meus pais, embora eles pudessem fazê-lo. Simplesmente, tive outras prioridades quando a essa possibilidade surgiu. No entanto completei o meu curso. Sempre tive dinheiro suficiente para me permitir jantar fora de vez em quando e tirar férias pelo menos uma vez por ano e não acho que isso seja um pecado porque nunca roubei nada a ninguém e sempre fiz isso com dinheiro que ganhei com o meu trabalho. Sei que nem todos podem, mas lá está, tenho que me privar disso por causa de quem não pode? Desculpe mas não posso aceitar isso.
Para terminar, resta-me dizer-lhe que acho a sua capacidade para distorcer o contexto de algumas coisas que lhe escrevi, simplesmente fantástica. Refiro-me à “volta” que a senhora deu ao sentido da palavra “peixeirada”. Onde é que a utilização desse termo pode ser associado à falta de nível/moral de que me acusa a mim e às pessoas com que, supostamente e de acordo com as suas palavras, eu estou habituado a lidar? Só se for na sua cabeça. Acha que expressões como as que a senhora se fartou de utilizar, nomeadamente “pimenta no cu dos outros” se enquadram num nível/moral superior ao da palavra “peixeirada”. Tenha portanto mais cuidado com o que escreve. Para além disso, não me queira dar lições sobre “encarar a nossa verdade” ou “relembrar o meu verdadeiro Eu” e coisas desse género. Não faz ideia do que está a falar, pelo menos no que a mim me diz respeito. Se a senhora se sente incomodada consigo própria, e estou a citá-la novamente, o problema é seu. Pessoalmente não me incomodo comigo próprio. Aprendo diariamente mais um pouco sobre mim e sinto-me bem com isso porque já há alguns anos que percebi que a vida é uma constante aprendizagem e que só nos tornamos verdadeiramente sábios quando compreendemos e aceitamos esse facto. É essa convicção que nos abre as portas da evolução pessoal.
(continua)
Carlos Guimarães a 10 de Março de 2013 às 05:18
(continuação)
Quanto a Deus, se estiver a falar desse Deus de que todos falam, não quero saber se ele em sido bom ou mau para mim porque não acredito nesse conceito de Deus e conheço a bíblia o quanto baste para saber que não vale a pena debater sobre o que lá está escrito. Vai da interpretação de cada um. Tal como Deus. Deus está em cada um de nós, ou melhor ainda, todos nós somos nosso próprio Deus. Basta para tal aceitarmos a nossa própria divindade que reside em todo e qualquer ser humano e responsabilizarmo-nos pelas nossas escolhas em vez de “culpar” ou “agradecer” a uma qualquer entidade celeste que não passa de pura invenção para que alguns controlem a maioria. A história da humanidade é a prova clara disso. A divindade existe, disso não tenho a menor dúvida. A senhora dá um belo exemplo quando diz “nos nao gostamos, pois e-nos fulcral o contacto com a mae terra,com a natureza”. Aí sim, eu vejo Deus, na mãe terra que tem sido tão mal tratada. Na satisfação que dá o contacto directo com essa mãe.
Por isso lhe digo minha cara senhora, tenho as minhas prioridades bem definidas e sou muito feliz porque tal como a senhora está convencida que as lutas não são para serem vencidas mas para serem travadas, eu não vivo para ser feliz, sou feliz vivendo. O melhor que lhe posso desejar, é que sinta o mesmo.
Também lhe quero agradecer o seu sincero desejo de meditação e relaxamento. São duas práticas muito úteis e agradáveis. Quanto ao choro, bem… se tiver motivos para tal, chore à vontade mas deixe-me fora disso. A única razão que encontraria agora para chorar seria ver-me forçado a aceitar na íntegra todas as barbaridades que me escreveu e isso, esta mensagem deixa bem claro que nunca vai acontecer porque infelizmente, parece-me que a senhora tem muitos mais motivos para chorar do que eu.
Bem-haja.
sonia a 11 de Março de 2013 às 13:26
Ola Sr.Carlos...
Sabe? Defenitivamente nao tenho porque de continuar com esta "conversa",pelo menos nestes termos...
Se pretender ser esclarecido sobre algumas questoes, poderemos falar atraves dos nossos mails, porque sinceramente nao e de todo nada disto...
Ficarei a aguardar o seu parecer...
Com os melhores Cumprimentos
Sonia
Carlos Guimarães a 12 de Março de 2013 às 18:34
Olá Sónia.
O meu parecer, está bem patente em tudo que lhe tenho escrito, principalmente no úlimo texto. Quanto às questões sobre as quais pretendo ser esclarecido, os textos anteriores também são bem claros em relação a isso, portanto não vou perder tempo a repetir as perguntas que já lhe fiz pelo menos duas vezes. Quando me diz que "não é de todo nada disto", receio que esteja a ser um pouco vaga. Mas respeito a sua preferência para continuarmos esta "conversa" de um modo mais reservado. Sendo assim aqui fica o meu e-mail: cguimaraes142@gmail.com, porque pelo andar que isto já leva, gostaria mesmo de tirar algo de positivo desta experiência. Julgo ser possível se não cometermos os mesmos erros que anteriormente, mantendo um diálogo sereno, construtivo e pautado pelo mútuo respeito de que não duvido sermos ambos merecedores.
Na expectativa da sua resosta, despeço-me com os melhores cumprimentos.
Carlos Guimarães
Anónimo a 8 de Outubro de 2013 às 21:55
Sr. Carlos Guimarães, perdi-me nos seus comentários e nos da Dna Sónia e quero dar-lhe os meus sinceros parabéns...eu não teria tido a paciência que o sr. teve e concordo plenamente com tudo o que disse acerca da pessoa que a tal Sónia mostra ser através dos seus comentários. Infelizmente há muitas pessoas assim e felizmente à quem tente, pelo menos, chamá-las à razão, como foi o caso do Sr. Carlos. Mais uma vez, PARABÉNS.
Cumprimentos,
Sónia Martins (Sónia, mas outra, note-se :) )
Carlos Guimarães a 1 de Dezembro de 2013 às 00:08
Obrigado. Bem haja.