Segunda-feira, 26.08.13

A Avenida Brasil não me encheu as medidas

Sim, eu sei que há milhões de fãs da telenovela, e que a Dilma Rousseff parou tudo para ver o final.

Sim, eu sei que a SIC tem óptimas audiências, e que o Público escreve artigos a louvar o génio desta telenovela.

Sim, eu sei isso tudo mas lamento dizer que Avenida Brasil não me satisfez por aí além. 

Primeiro que tudo, aquele Brasil do lixão, tão Cidade de Deus, tão miséria que é preciso enaltecer, enjoa-me.

Sim, enjoa-me. E se nos lixões houvesse gente tão esperta como Carminha ou Max, ou mesmo a Mãe Lucinda, os lixões iam longe.

O culto do génio do mal no meio do lixo é um mito um bocado parvo, mas pronto.

A vida do Tufão é mais divertida, a família de loucos, pirosa e lustrosa, de um barroco quase aterrador, mas divertido.

Ainda se atura.

Têm graça os Lelecos, porque é um actor magnífico, ou mesmo a sopeira, mas é um bocado inverosímil toda aquela história da criadita "infiltrada" para se vingar da madrasta má.

Também é um lugar comum a história da "piranha", a Sueli, devoradora de homens, que anda para ali de homem em homem.

Por outro lado, a classe média alta é um desastre.

O Cadinho é um "trígamo", e as suas três mulheres umas venais, que só pensam em dinheiro, acabando o harém a transferir-se para o advogado que deu o golpe. 

É a vitória dos modestos mas sãos, do Divino, do churrasco, da pureza da Monalisa.

Ou seja, quem vem de muito baixo, ou quem já está lá em cima, não presta.

Quem presta é a classe média baixa, da chinela, das cabeleireiras e da gritaria.

Mas, o pior de tudo é a demora.

Durante meses, nada avança, ou avança lentamente. Estava-se duas semanas sem ver, e continuava tudo na mesma, os mesmos truques da Carminho, as mesmas patatedas do Max, as mesmas caras preocupadas do Tufão.

É nós à espera do óbvio, a queda da Carminha, a morte do cúmplice.

Tudo muito previsível.

Avenida Brasil vive dos actores. Sem Carminha, por exemplo, era uma telenovela banal, e Adriana Esteves é a única grande actriz do elenco.

O resto são pormenores, mais ou menos engraçados, mais ou menos entediantes.

Que saudades da Gabriela... 

publicado por Domingos Amaral às 12:54 | link do post | comentar | ver comentários (9)
Sexta-feira, 04.01.13

Adoro (e odeio) a Dona Doroteia!

Como todos sabem, sou um fã incondicional da telenovela Gabriela. Os diálogos são fantásticos, o enredo magistral, os personagens soberbos, os atores e as atrizes quase todos muito bons. Mas, é preciso reconhecer: sem a Dona Doroteia, a Gabriela não seria a mesma!

Qualquer boa telenovela, como qualquer bom filme, tem de ter maus! E a Dona Doroteia é má como as cobras! Como uma talibã, ela vigia Ilhéus, para garantir que "a moral e os bons costumes" são respeitados. Faz mexericos, lança intrigas, apresenta denúnicas, espia quem lhe parece suspeito, e nunca baixa a guarda, arrasando todos com a sua bengala e com a sua virtude. Dona Doroteia quer ser tão boa que é má. 

Mas, não é uma má qualquer. É má mesmo, é verrinosa, malévola, castradora, vingativa, e além disso tudo, ainda é gulosa, o que é a única qualidade que lhe podemos ver em tantos episódios. Mulheres adúlteras, invertidos, quengas, meninas namoradeiras ou maridos cornudos, todos são atingidas pelo veneno permanente de Dona Doroteia e suas aliadas. 

A interpretação de Laura Cardoso é simplesmente fenomenal. Consegue que a odiemos, que tenhamos raiva dela, que lhe desejemos mal, e isso diz bem da força do personagem. Só com uma má tão má é que os outros, à sua volta, podem ser bons. Aliás, basta-lhes serem um bocadinho melhores que ela para já serem bons. 

Como é evidente, este pilar da moral conservadora, maligno e doentio, tinha um segredo. Soube-se esta semana que Dona Doroteia foi quenga na juventude, e prostituía-se alegremente e com gosto, sendo conhecida pelo seu maravilhoso e grande traseiro! Mas, se pensam que ela se calou por causa disso, estão enganados. Má como sempre, continuou igual a si própria, massacrando as mulheres mais novas e dando uma tareia ao filho, o coronel maricas.

A dona Doroteia é uma genial criação, e vou ter saudades dela e do seu "Jesus, Maria, José"! 

publicado por Domingos Amaral às 16:42 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 06.12.12

Gabriela e a infidelidade das mulheres

Está quase a acontecer a traição de Gabriela ao marido Nacib! Pé ante pé, o ardiloso Tonico Bastos tem vindo a seduzir a moça com mimos e presentes, e ela está prestes a render-se, colocando um terrível par de cornos no dono do bar de Ilhéus.

Da história de amor que é que Gabriela, há alguns ensinamentos a retirar. O principal é: nunca proiba a sua mulher de dançar! Foi aí que o descalabro começou, quando Nacib impediu Gabriela de ir bambolear-se ao som da música na rua. O desejo do árabe em que ela se tornasse uma "dama da sociedade" era tão grande, que atrofiou Gabriela numa teia de obrigações, matando a sua felicidade.

É essa a moral da história: marido que proibe a mulher de fazer o que gosta, dá-se mal no fim, e não escapa ao par de cornos. Gabriela, antes do casamento, era uma mulher livre, sorridente, feliz, e extraordinariamente apaixonada por Nacib. Porém, mal se casou com ela, Nacib começou a obrigá-la a ser diferente, a negar a sua natureza livre, pura e infantil.

Mandou-a calçar sapatos quando ela gostava era de andar descalça, proibiu-a de brincar na rua com as crianças, impôs os vestidos apertados e os chapéus, e não descansou enquanto não a levou para as reuniões sociais das damas de Ilhéus, para a missa, ou para chatíssimos recitais de poesia.

Um dia, chegou mesmo a oferecer a Gabriela um pássaro numa gaiola, uma metáfora perfeita do desentendimento entre os dois. Para Nacib, o pássaro na gaiola era uma companhia; para Gabriela, era uma tortura impensável prender uma ave que nascera para voar!

E assim os dois se foram afastando. Gabriela, às escondidas, soltou o pássaro. Nacib enfureceu-se e nesse dia o principe encantado de Gabriela transformou-se  num sapo, chato e incómodo.

É neste alçapão de amargura e infelicidade feminina que entra o manhoso Tonico, cujo único objetivo é deitar-se com Gabriela, mas que topou que a ternura lhe atingiria o coração carente, e portanto o sexo, pois nas mulheres o sexo e o coração são quase sempre o mesmo órgão. E assim Gabriela irá sucumbir, traindo Nacib.

Portanto, nós, homens do mundo, temos de perceber esta profunda verdade: quando mais prendermos as mulheres, mais depressa nos crescem os cornos.

publicado por Domingos Amaral às 12:07 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Quarta-feira, 07.11.12

As mulheres e a crise (Episódio II)

Um dia, ele virou-se para a mulher e anunciou:

- Vou emigrar!

Ela ficou perplexa, sem saber o que dizer. Há mais de um ano que ele estava desempregado, e tinha tentado tudo. A roda de amigos, os locais onde trabalhara no passado, o caderno de emprego do Expresso, os sites na internet. Nada acontecera. Parecia que as empresas tinham feito um pacto entre elas para não aceitarem o marido. E ele era boa pessoa, muito concentrado no que fazia, sabia que gostavam dele. Se fosse um chico esperto, talvez tivesse tido mais sorte, mas não era e portanto tinha ficado para trás. Ela achava que ele já não ria com gosto há meses. 

E agora isto. 

- Para onde?, perguntou ela.

Sentado no sofá, em frente à televisão, ele reconheceu:

- Isso é que é o problema. 

Não era esse o problema, o problema era que só o salário dela começava a ser muito curto para as despesas. Tinham dois filhos, empréstimo da casa para pagar, essas coisas. 

Mas, ele abriu um enorme sorriso e proclamou de súbito:

- Mongólia! 

Ela ficou paralisada de espanto. Sempre gostara da orginalidade dele, mas mesmo assim não percebeu a lógica. Perguntou se ele tinha uma oferta de emprego para lá. 

- Não, respondeu ele, mas gosto do nome da capital, Ulan Bator!

A originalidade dele trazia também associada alguns problemas, concluiu ela. Ele explicou que para o Brasil toda a gente ia, e recusava-se a andar em carneirada; para Angola não fazia sentido, pois não percebia nada de diamantes nem de petróleo; e para a Alemanha jamais, considerava Merkel a culpada do seu desemprego, e não iria agora dobrar a cerviz. A única alternativa, concluiu, era pois a Mongólia.

- Além disso, prosseguiu ele, adoro o deserto do Gobi, as histórias do Gengis Khan, o budismo e, sobretudo, adoro aqueles gorros que eles usam!

Ela riu-se, achou mesmo que ele estava a brincar e acrescentou:

- Mongólia..., sim até que seria divertido, andar de Llama nas estepes.

Ele olhou para ela muito sério e corrigiu-a:

- Não há Llamas na Mongólia, estás a confundir com o Peru!

Ela encolheu os ombros:

- São parecidos, a Mongólia e o Peru, muita montanha...

Ele prosseguiu, ignorando-a:

- Trinta por cento da população é nomada!

Ela estremeceu ligeiramente e perguntou:

- E tu queres ser nómada? Na Mongólia?

Então ele levantou-se de rompante do sofá, abriu os braços e exclamou:

- Cerca de vinte por cento da população vive com 1 euro por dia! Eu, mesmo desempregado em Portugal, seria rico na Mongólia! O meu subsídio de desemprego são 1000 euros por mês, dá 33 euros por dia. Com isso, vou ser um marajá na Mongólia! Nómada, mas um marajá! Com um gorro daqueles, todo giro...

Ela franziu o sobrolho:

- Marajá? Mas isso não é na Índia?

Ele enervou-se:

- Não sejas perfeccionista! Marajá, nababo, sheik, tanto faz! 

Foi nesse momento que ela começou a duvidar se ele estaria bom da cabeça. Tinha ouvido dizer que os homens desempregados tinham tendência para perder o juízo, e talvez isso estivesse a acontecer ao seu.

Por sorte, começou nesse momento a Gabriela, e ela pôs o som da televisão mais alto, para ouvir a Jeruza e o Mundinho Falcão a namoriscaram. Aquela ideia da Mongólia não ia dar em nada, não valia a pena perder mais tempo, por isso apontou para a televisão e avisou-o:

- Mor, olha, vai começar...

Então ele viu a Juliana Paes a tomar banho, e lentamente voltou a sentar-se no sofá, os olhos fixos no ecran.

No deserto do Gobi, pensou ela, não havia disto. 

publicado por Domingos Amaral às 12:55 | link do post | comentar
Quinta-feira, 11.10.12

Cada vez gosto mais da Gabriela

Cada vez gosto mais da telenovela Gabriela, que a SIC emite de segunda a sexta. Adoro o professor-poeta e a sua Malvina; o coronel Jesuíno e o seu "eu vou-lhe usar"; a Sinhazinha e o seu amado dentista, infiéis já descobertos pela criada chantagista; a Ivete Sangalo como Maria Machadão; o Beto que desvirginou a noiva que perdeu os pais num acidente, e com quem ele já não quer casar; a mulher do Tonico Bastos que lhe adora morder as nádegas; o próprio Tonico Bastos, que faz do Bataclan o seu cartório; a Jeruza que se apaixona pelo Mundinho; o Mundinho que desafia o poder do coronel Ramiro Bastos; o coronel Ramiro Bastos que chama "deputado de merda" ao filho; o coronel Melck, sempre pronto para mandar matar alguém; o Juvenal que é virgem e joga às cartas com a puta; a Gabriela que gosta de papagaios, de saltar ao eixo com as crianças, e não quer vestir sapatos nem ouvir falar em casar; e o Nassib, o "meu turquinho", apaixonado pela natureza bela, em estado puro, que vê na sua cozinheira, a mulher cravo e canela.

Sim, adoro Ilhéus, a sua política primitiva, a sua Igreja, os seus cafés, a sua cachaça que fala em vez de falarem as pessoas, os seus mexericos e intrigas, as manhas das mulheres e os truques dos homens; adoro as expressões, a reinvenção do português que nos ensinam, com os seus "chamegos", as suas "quengas", os seus "cabras". O livro que Jorge Amado escreveu já era uma obra de arte literária, mas a Globo conseguiu, pela segunda vez, transformá-la numa obra prima televisiva. No mundo das telenovelas, esta Gabriela reinará para sempre no Olimpo, onde só existia, até agora, Roque Santeiro. Mas Gabriela consegue ser ainda melhor!

Num país massacrado pelas más notícias, que bom é perdermo-nos todas as noites naquele universo fantástico do Nordeste brasileiro, que bom é emocionarmo-nos, que bom é rir, que bom é comovermo-nos, que bom é excitarmo-nos com aquela dança sexual permanente, que bom é voltar às origens básicas e primárias que existem dentro de cada homem e de cada mulher. Quem não ama a telenovela Gabriela é porque já morreu por dentro...  

publicado por Domingos Amaral às 11:00 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Terça-feira, 18.09.12

A Gabriela contra a Casa dos Segredos

Começou esta semana em Portugal a grande batalha televisiva do ano, que coloca frente a frente dois monstros sagrados da nossa televisão. De um lado, a Gabriela, o remake da mais famosa telenovela da Globo, a primeira a ser emitida no Portugal livre nascido da revolução de Abril de 74. Do outro, a Casa dos Segredos, o mais espantoso monumento nacional produzido no Portugal do século XXI para o pequeno ecran.

De um lado e na SIC, "as putas" do Bataclan, com a Maria Machadão, a Zarolhinha, e um harém de fru-frus, coxinhas e mamocas ao léu. Do outro e na TVI, as boazonas com ar de putéfias, nascidas na obscuridade das casas de alterne ou de bares manhosos do país profundo, cujo sonho de futuro é colocarem mais mililitros de silicone nas mamonas!

De um lado vão estar os coronéis agressivos, putanheiros e arrogantes, que dominavam o Nordeste do Brasil há mais de cem anos. Do outro, vão estar os musculados exemplares nacionais, lusitanos de pura gema, com pinta de segurança de discotecas e expressões de grunhos analfabetos, que dominam a noite de Portugal.

De um lado vai estar o erotismo picante das mulatas, o desejo de fornicação permanente, a alegria das putas e dos maridos infiéis, o terror dos conservadores e dos católicos. E do outro vão estar hectolitros de mamonas a quererem sair dos decotes, danças sexuais com calças a comprimirem órgãos genitais, pérfidos jogos de encornanços e traições, famílias em sofrimento com os seus heróis privados, o terror dos conservadores e dos católicos.

Que belo combate televisivo. E ainda por cima, em ambos os programas é difícil compreender o que dizem os personagens. Na Gabriela, há o sotaque carregado do Nordeste, pretas, putas, senhoras e coronéis falam um dialecto quase incompreensível. Na Casa dos Segredos, há os pontapés na gramática, as expressões de um calão inculto que invadiu a nação, os microfones que emudecem aos soluços, e às vezes, tipos e tipas que comem e falam ao mesmo tempo, só para atrapalhar o nosso entendimento. É claro que eu prefiro a Gabriela, prefiro as mamocas às mamonas. Mas, não resisto a espreitar a Casa dos Segredos. Nunca tão poucos fizeram rir tantos!

 

 

publicado por Domingos Amaral às 11:48 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Quinta-feira, 06.09.12

Gabriela, Cravo e Canela

Tremo de excitação sempre que na SIC aparece a promoção do remake "Gabriela", a telenovela brasileira. É que para mim a "Gabriela" é um marco, um mito, uma lenda. A "Gabriela" foi "o" ato fundador da nossa televisão, onde tudo começou, há muitos anos. Foi a primeira telenovela que Portugal viu, estreou-se em 1975, e era um portento de erotismo, sexualidade e emoção, mas também uma belíssima narrativa. Baseada no romance de Jorge Amado, "Gabriela, Cravo e Canela", conta a história de uma mulher lindíssima e selvagem que se casa um comerciante árabe, o famoso Sr. Nassib, que entre outras coisas a obriga a calçar sapatos, o que ela rejeita com aquela que se tornou talvez a mais famosa frase nacional daqueles tempos: "sapato não, sô Nassib!" Gabriela, interpretada pela fogosa e misteriosa Sónia Braga, que tinha o sexo estampado no sorriso, era um hino à perdição, e lá em casa rapidamente os meus pais decidiram que as crianças não podiam ver aquilo. Foi a única proibição televisiva de que me lembro, mas não foi muito eficaz. Quase sempre eu e o meu irmão, com oito ou nove anos, conseguíamos furar o embargo parental e espreitar a televisão, onde se desenrolavam mil e uma intrigas, muitas delas em redor do famoso e inesquecível "Bataclan", o mais entusiasmante cabaret da história de televisão. Nem Hollywood conseguiu inventar um local tão mítico como o "Bataclan" e eu tenho pena de nunca na vida ter encontrado um sítio como aquele. Gabriela foi um hino à subversão, mas foi também provavelmente a melhor telenovela de sempre que a Globo produziu. Depois dela, vi muitas. Vi "O Casarão", vi "O Astro", "Dancing Days", "Águia Viva", e muitas mais, incluindo as mais recentes, mas só "Roque Santeiro" chegou ao mesmo patamar de qualidade, ao mesmo Olimpo televisivo, onde vive e viverá sempre "Gabriela". "O que fazemos na vida faz eco na eternidade" e só Gabriela e Roque Santeiro serão eternas e imortais. Nunca mais ninguém tomou conta do ecran como Sónia Braga tomava, nunca mais se viu uma mulher felina como ela a deixar os homens de cabeça perdida e as mulheres a rezar, com medo que ela lhes roubasse os maridos. Estou ansioso para ver o "remake" e espero que Juliana Paes esteja à altura. Pelas imagens que tenho visto agrada-me, embora seja uma ousadia atrevida fazer concorrência aos mitos. Mas não vou perder, ai isso não vou. E vou estar lá, no "Bataclan", todas as noites, fiel freguês de um mundo fascinante e imaginário, que nos enfeitiçou para sempre.     

publicado por Domingos Amaral às 12:33 | link do post | comentar | ver comentários (1)
 

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