Terça-feira, 12.05.15

O meu novo livro: "Assim Nasceu Portugal"

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É o meu novo livro, e a partir desta semana está à venda nas livrarias portuguesas.

Chama-se "Assim Nasceu Portugal", foi um livro que me deu um enorme prazer escrever, e cuja história atravessa a infância e a adolescência de um dos meus heróis, o nosso primeiro rei, Afonso Henriques.

 

Entre assassinos e princesas mouras, nobres galegos e rainhas leonesas, portucalenses de boa cepa que desejam a independência e misteriosas bruxas que vivem em cavernas, explicam-se as razões para a luta feroz entre Afonso Henriques e sua mãe, a condessa Dona Teresa.

 

Na Páscoa de 1126, em Viseu, o príncipe Afonso Henriques conhece uma bela rapariga galega, de seu nome Chamoa Gomes, por quem se apaixona perdidamente. Contudo, sua mãe, a condessa Dona Teresa, regente do Condado Portucalense, irá proibir aquele casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite que o príncipe se enlace com sua sobrinha Chamoa.

 

A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora e recusa prestar vassalagem ao novo rei de Leão, Castela e Galiza, o seu primo Afonso VII. 

Depois, começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, entre os quais Egas Moniz e seu irmão Ermígio Moniz, que vivem revoltados com a influência do Trava e as decisões de Dona Teresa. 

 

Cresce a convulsão no Condado Portucalense e todos são arrastados por ela. Nobres e almocreves, amigos e conselheiros, mulheres e trovadores, pais e filhos, envolvem-se num conflito sangrento, que terminará com a inevitável batalha de São Mamede, em Guimarães. 

 

Durante esses anos turbulentos, instalam-se em Soure os templários, e o seu mestre, o velho cavaleiro Gondomar, procura uma relíquia sagrada que o pai de Afonso Henriques, o conde Henrique, trouxe um dia da Terra Santa, e cujo esconderijo só é conhecido por uma misteriosa bruxa.

 

Entretanto, em Coimbra, as princesas mouras Fátima e Zaida, e a sua mãe Zulmira, que estão prisioneiras dos cristãos, agitam-se com a notícia de que um famoso guerreiro sarraceno as virá resgatar, enquanto um assassino implacável as tenta matar, a mando do califa almorávida de Marraquexe, que teme que aquelas três mulheres ressuscitem o antigo califado de Córdova. 

 

 

publicado por Domingos Amaral às 11:31 | link do post | comentar | ver comentários (11)
Quinta-feira, 22.05.14

Um Casamento de Sonho: novo livro!

Caros amigos e amigas, aqui vos deixo o convite para o lançamento do meu novo livro, "Um Casamento de Sonho". Será no dia 29 de Maio, quinta-feira, pelas 19h, na Feira do Livro. Quem quiser aparecer será muito bem vindo!

publicado por Domingos Amaral às 13:22 | link do post | comentar
Quarta-feira, 05.06.13

O problema do meu nome Domingos

É um dos pequenos tormentos da minha vida, o meu nome. Nunca consegui bem perceber porquê, mas há imensa gente que não consegue fixar o meu primeiro nome, Domingos.

O problema não está no Amaral, o segundo nome. Esse todos o conseguem dizer. É um nome aberto, sonante, expansivo, e não confunde ninguém. O problema está no primeiro nome, Domingos, que tanta gente troca.

Ainda há dias, recebi pelo correio para aí a centésima carta destinada ao...Diogo Amaral. Quer dizer, a carta era destinada para mim, para o escritor e jornalista e economista. Mas não para mim, como Domingos.

É algo que me persegue desde pequeno. Já a minha professora de música, a minha querida Salomé (que nome fantástico para uma professora de música!), me trocava o nome.

Tinha eu quatro ou cinco anos, e ela dizia "então Diogo, pode cantar o dó-ré-mi?" E eu encolhia os ombros e, antes de me atirar à cantoria, lá resmungava: "não sou Diogo, sou Domingos".

É evidente que a maior parte das confusões se gera porque o meu pai se chama Diogo. Daí que, concluem as pessoas, é evidente que eu me chamo também Diogo. É uma confusão compreensível, há imensos rapazes que têm o mesmo nome do pai.

Mas, se as pessoas pensam que é a única confusão, estão enganadas. Há umas semanas atrás, num encontro no Chapitô, fui apresentado como o escritor...Ricardo Amaral!

Ricardo? Porquê Ricardo? Não é que eu não goste do nome, que gosto. E até tenho um bom amigo chamado Ricardo, mas não consegui perceber a ligação.

Onde está a conexão secreta entre mim e o nome Ricardo? Não há, na árvore geneológica dos meus Amarais, nenhum Ricardo! E também não conheço nenhum famoso, nenhuma celebridade chamada Ricardo Amaral!

E já que falamos em celebridades, diga-se que o actor Diogo Amaral também tem a sua quota de responsabilidade nesta questão do meu nome. É que já me aconteceu chamarem-me Diogo Amaral porque pensavam que eu era o actor e escritor...

Foi uma espécie de 2 em 1, um Diogo e um Domingos acabavam sendo um único Diogo. Diga-se, para que fique escrito, que o Diogo Amaral não é da minha família, não temos qualquer relação de parentesco, mas pelos vistos estamos irmanados para a eternidade!

Só que as confusões não ficam por aqui. Aqui há uns tempos, uma revista social fez uma reportagem comigo e chamou-me...Gonçalo Amaral! Sim, Gonçalo. Quem terá sido o inspirador de mais esta trapalhada?

Na época, falava-se muito de um inspector da PJ que investigou o caso Maddie, e que se chamava Gonçalo Amaral. Terei sido confundido com ele?

Enfim, é por estas e por outras que já pensei em alterar ligeiramente o meu nome. Em vez de Domingos Amaral usaria um nome de guerra mais moderninho, tipo "DF Amaral", uma coisa assim a modos que a meio caminho entre a JK Rowling e o MC Hammer. 

Infelizmente, tenho a sensação que já deve existir um DJ qualquer com um nome parecido, por isso é melhor ficar quieto. 

 

publicado por Domingos Amaral às 12:35 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Sexta-feira, 24.05.13

O amor deixa-nos sempre em alarme

"O amor deixa-nos sempre em alarme.

Alarma-nos quando começa, ou quando não é correspondido; alarma-nos enquanto dura, e mesmo que seja correspondido; alarma-nos quando acaba e nos dói; e continua a alarmar-nos mesmo que tenham passado mil anos desde o dia em que acabou.

Não há homem, nem mulher alguma, que não se alarme enquanto ama, e também não há homem nem mulher alguma que, ao cruzar-se com uma pessoa que um dia amou, não sinta um sacudimento de alarme.

Muito tempo já passou, e sabemos que já não amamos essa pessoa. No entanto, alarmamo-nos como se ainda a amássemos, como se a força dos sentimentos que um dia sentimos ainda nos dominasse.

Pode ser apenas por um breve instante, facilmente ultrapassado, mas não deixa de ser um estado de suprema perturbação, um alarme geral.  

É assim que me sinto agora, mesmo cinquenta anos depois estou alarmado com a ideia de rever uma mulher que tanto amei.

A culpa é tua, meu querido neto Paul. Disseste-me há pouco que descobriste essa espantosa mulher chamada Alice, e com isso perturbaste a minha paz e a minha serenidade, e deixaste-me assim, em estado de alarme.

(...)

Alice está viva? Tens a certeza que é ela?

Explicas-me que sim, falaram ao telefone, é a minha Alice, a Alice que amei loucamente entre 1941 e 1943, a Alice monumento físico que enlouquecia os homens, a Alice espia dupla que trabalhava para os nazis ao mesmo tempo que para o Michael, o meu melhor amigo, chefe no MI6, espião ao serviço de sua majestade em Lisboa.

“Dragonfly” era o seu nome de código, a bela Alice que eu expus e denunciei sem o saber, a inimitável Alice que eu amei enganado, a irrequieta Alice que elogiava Hitler só para me incomodar...

Meu Deus, será possível? Será a mesma Alice de quem me despedi uma noite no Guincho em 1943, pensando que iria partir para sempre de Portugal?

Dizes-me que sim, que é a mesma, e acrescentas que não sabias que eu a tinha voltado a encontrar em 1945.

Foi ela que te disse isso? Falaram disso porquê? Será que ainda me ama, será que tem saudades minhas?"

 

Estas são as palavras iniciais do meu novo livro, "O Retrato da Mãe de Hitler", que já está à venda nas livrarias. É a continuação do meu anterior livro, "Enquanto Salazar Dormia", e espero que os leitores gostem tanto de o ler como eu gostei de o escrever. 

publicado por Domingos Amaral às 15:59 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 17.05.13

Novo livro já nas livrarias: "O Retrato da Mãe de Hitler"

Já chegou às livrarias o meu novo livro, com o título "O Retrato da Mãe de Hitler". É mais um romance, e uma continuação de "Enquanto Salazar Dormia", o meu livro que os leitores mais gostaram.

A história passa-se em Lisboa, durante o ano de 1945, logo após o final da 2ª Guerra Mundial na Europa, e é a narrativa da fuga dos nazis através de Portugal e da nossa capital, trazendo com eles muitos tesouros roubados.

Os principais personagens são os mesmos de "Enquanto Salazar Dormia": o narrador, Jack Gil, um luso-inglês que foi espião durante a guerra; e as mulheres por quem ele se apaixonou, Luisinha e Alice. 

No mesmo dia em que Hitler morreu, 30 de Abril de 1945, um coronel das SS chamado Manfred apodera-se de uns tesouros nazis valiosos, roubando um cofre em Munique, dentro do qual estão alguns bens pessoais do próprio Fuhrer, entre os quais uma pistola dourada e o retrato da mãe de Hitler.

Perseguido pelos judeus, Manfred acaba por chegar a Portugal, onde irá tentar vender o seu tesouro aos colecionadores de relíquias nazis.

Jack Gil Mascarenhas Deane já não trabalha para os serviços secretos ingleses e a chegada do seu pai a Lisboa vai alterar a sua vida. O pai é um colecionador de tesouros nazis, e vai obrigar Jack Gil a ajudá-lo na sua demanda pelos valiosos artefactos, que muitos nazis, como Manfred, tentam vender em Lisboa, antes de fugirem para a América do Sul.

Dividido entre o desejo de ajudar o pai e o desejo de partir de Lisboa, Jack Gil está também dividido nos seus amores, pois embora esteja apaixonado por Luisinha, uma portuguesa que adora cinema e acredita na democracia; está perturbado pelo regresso de Alice, o seu amor antigo, uma mulher duvidosa, misteriosa mas entusiasmante, que fora a sua paixão de uns anos antes, e que desaparecera certa noite da sua vida. 

Espero que os leitores gostem tanto deste livro como gostaram de "Enquanto Salazar Dormia". 

publicado por Domingos Amaral às 11:43 | link do post | comentar | ver comentários (2)
 

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