Ana a 22 de Junho de 2012 às 21:31
Infelizmente Sr. Domingos, e penso que deve ter concluido já nesse sentido, que não vale a pena criticar ( mesmo que construtivamente ) aqueles , que dando continuação ás tradições fatalistas e sofridas do povo português , alimentam-se do julgamento e das criticas fáceis, na esperança de depositar nas mesmas todo o seu descontentamento e frustação que vivem nas suas vidas.
Meus caros, não é futebol o culpado da realidade economica e social de Portugal. Muitos destes futebolistas profissionais trabalham, dão no duro, desde crianças. Muitos deles veem de familias disfuncionais e humildes. Digo isto , não para se ter pena, mas sim para se ter Orgulho em jovens portugueses que lutaram para ter uma vida melhor, nao caindo nas teias da marginalidade. Estão na alta competiçao e muitos deles ganham por OBJECTIVOS. SIm ganham muito bem, e a disparidade nos rendimentos que auferem , interna e externamento ,é chocante, relativamente aos rendimentos ganhos por nós. Mas a verdade é que eles praticam um desporto de alto risco, e os criticos não vêem isso, obviamente. Alem do mais mais, acabam a carreira aos 35 anos ( na média ) e sujeitam se a uma exigência competitiva que nem todos os comuns mortais têm capacidade fisica, mental e psicologica para suportar. Mas os criticos continuam a não ver isso.
Se lhes é reconhecido valor no mercado do futebol ( inflacionado em certos casos ) bom para eles. Agora quem tem culpa é quem não reconhece da mesma forma o valor a nós , trabalhadores portugueses.
Redireccionem o vosso dedo, meus compatriotas portugueses, não ao jogador de futebol , porque isso é meramente uma mesquinhice, mas a QUEM DE DIREITO , a quem cuja função é gerir as nossas contas públicas, a quem cuja função é reduzir a precariedade laboral , porque esses é que " andam a jogar mal" e não estao sem duvida a cumprir os objetivos a que se propuseram perante o seu público, perante o seu país. Futebolisticamente falando, desenvolvam a "vossa visão de jogo" e começem e apontem para a BALIZA. Não para para as marcas de pontape de canto. Não tem sentido algum.